O mês de outubro tornou-se muito especial em minha trajetória profissional e pessoal. Lá em 2021, quando entrava na faculdade, ingressando no curso de Jornalismo, jamais imaginava que já estaria aqui. Tão cedo e rápido, sempre movido pela vontade de aprender e crescer como profissional, mas acima de tudo, evoluir como pessoa. Era muito tímido na época, além de pouco participar das primeiras aulas, característica que carreguei por muitos anos, ainda na escola. “Como assim, um futuro jornalista é tímido?” Bom, começava desse jeito minha jornada.

Todos nós temos um sonho, não é mesmo? Aquilo que traz motivação todos os dias, onde alimentamos a esperança de conquistar algo almejado por tanto tempo. No meu caso, sempre foi ser jogador. Por um breve momento, de futebol. Contudo, foi na bola laranja que acabei encontrando paz. O basquete está na minha vida há mais de 13 anos. Tentei por muito tempo correr atrás da carreira luxuosa de atleta, mas o tempo mostrou que era nos microfones que o contato diário com o esporte seguiria.

O jornalismo me proporcionou a reconexão com o esporte, afastado de mim durante a pandemia. Tenho um prazer enorme de contar as grandes paixões do ouvinte da nossa região, que são o futebol e o basquete. Reencontrei pessoas, fiz novas amizades e aprendi valiosas lições, desde como lidar com pessoas a analisar todo um contexto existente. Aqui tento contar, de tudo um pouco, minha trajetória nos últimos anos. Ela não é escrita por linhas retas, mas é o caminho certo, garanto isso.

Quando desembarquei na Gazeta, sentia um grande frio na barriga, junto de uma enorme pressão de participar da cobertura das eleições de 2024, com poucos dias de casa. Às vezes, parece loucura lembrar todos os momentos intensos vivenciados. Logo após o pleito, veio a 39ª Oktoberfest, seguida de diversos outros eventos, o basquete e consequentemente o futebol, conciliando com as aulas na faculdade, que ocupavam quase todas as noites.

Jornalismo é um vício, mas é também um dever. Para muitos, é difícil de acreditar que essa profissão é um dos pilares da sociedade, em um compromisso com a informação, o factual. Tal ideia ficou na minha cabeça há quatro anos, quando ingressava no curso. De lá não saiu mais, virou um lema diário, quase uma prece.

Neste mês de outubro, completo um ano de Rádio Gazeta, uma montanha-russa de emoções a partir do primeiro minuto na Redação e no ar, ciente de que estou em constante aprendizado, em contato com o ouvinte e o leitor. Meu agradecimento a todos que estão comigo nessa jornada. Entre críticas e elogios, sinto que ainda vou contribuir muito para a informação diária de nossa região. Enquanto isso, aproveitemos mais uma Oktoberfest. Ein Prosit Santa Cruz!

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