Amigo e ex-colega do prefeito Sérgio Moraes (PL) na Câmara dos Deputados, o senador mato-grossense Wellington Fagundes (PL) esteve em Santa Cruz do Sul na quinta, 16, e nessa sexta-feira, 17. Teve a oportunidade de conhecer a programação da Oktoberfest e aprofundar-se na cadeia produtiva do tabaco.

Em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9, ressaltou a beleza do município e a relevãncia econômica. Foi acompanhado pelo prefeito e os presidentes da Abifumo, Edmilson Alves, e do SindiTabaco, Valmor Thesing.

O senador adiantou o posicionamento da oposição em relação ao projeto que isenta o pagamento do Imposto de Renda para pessoas que ganham até R$ 5 mil. “Se é um projeto bom para a população, votamos junto, sem ideologia ou cores partidárias.”

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Acrescentou que o seu partido não só votará favoravelmente, como defende a ideia do desconto progressivo até R$ 7 mil. O texto foi aprovado pela Câmara e aguarda o posicionamento do Senado.
Fagundes também está na relatoria do projeto que possibilita a aposentadoria especial para agentes de saúde. Entende ser uma forma de compensar o trabalho desses profissionais e que o custo adicional é diminuído com o serviço feito por eles.

Lamentou a situação que motivou a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar os descontos irregulares no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). Antecipou que deve ampliar a apuração sobre os descontos dos empréstimos consignados, que podem chegar a R$ 80 bilhões.

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Natural de Rondonópolis, o senador fez questão de ressaltar as qualidades do seu estado, que é dividido em três biomas: amazônico, cerrado e pantanal. Além disso, tem potencial de desenvolvimento do setor rural, com números que impressionam, conseguindo a maior produção de soja e de outros itens, como o algodão. É de lá que sai 80% do produto consumido no Brasil.

Parlamentar foi a propriedade com tabaco

No fim da tarde de sexta-feira, a comitiva esteve na propriedade do agroinfluencer e colunista da Gazeta do Sul, Giovane Weber. O senador teve a oportunidade de conhecer os avanços tecnológicos empregados na cadeia produtiva do tabaco.

Na entrevista, pela manhã, havia ressaltado o diferencial do modelo de propriedades do Mato Grosso e do Rio Grande do Sul. “Lá não temos apenas grandes propriedades, como se pensa. Muitas têm menos de mil hectares. É bem verdade que aqui há outra realidade, com menos de 50 hectares. Em um hectare, o produtor de tabaco consegue sustentar sua família”, enfatizou.

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