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EDUCAÇÃO

Governo federal anuncia investimento de R$ 108 milhões em cursinhos populares

Anúncio aconteceu nesse sábado | Foto: Ricardo Stuckert/PR

O governo federal anunciou nesse sábado, 18, um novo edital da Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP), que deverá ser lançado em dezembro, contemplando até 500 projetos, com investimento de R$ R$ 108 milhões. O anúncio foi feito em São Bernardo do Campo (SP), contando com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Instituída pelo Decreto 12.410/2025, a CPOP, de acordo com o governo, é um suporte técnico e financeiro para a preparação de estudantes da rede pública em situação de vulnerabilidade social, que buscam ingressar na educação superior por pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 

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No primeiro edital, o programa da CPOP selecionou 384 cursinhos populares que preparam estudantes para o vestibular. A medida abrangeu mais de 12,1 mil estudantes em todas as regiões do país, com investimento total de R$ 74 milhões. Cada cursinho contemplado recebeu até R$ 163,2 mil para pagamento de professores, coordenadores e equipe técnico-administrativa, além de auxílio-permanência de R$ 200 mensais para até 40 alunos por unidade.

O ministro da Educação, Camilo Santana, salientou a expectativa de o número chegar a 700 cursinhos selecionados até o final desta gestão. Santana reconheceu que a rede de iniciativas com esse propósito já se mantinha viva muito antes do investimento governamental e que o êxito a ser comemorado reside justamente no apoio dado agora pelo poder público. 

Santana acrescentou que o plano, com o estabelecimento da rede de cursinhos é tornar esse suporte uma política pública. Outros dois conjuntos de medidas destacados foram os voltados à alfabetização e ao ensino integral nas escolas, assim como o Pé-de-Meia, que, segundo ele, tem trazido bons resultados, freando a evasão escolar, reduzindo-a pela metade.

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Todas essas ações, acrescentou, serviram para “dar a oportunidade de a universidade ter a cara do Brasil”, ao nivelar as condições de pessoas das classes sociais mais vulnerabilizadas em relação às oferecidas à classe média e aos ricos, deixando-as menos desiguais. 

Santana disse, ainda, que a educação é o único caminho transformador da sociedade e defendeu a valorização dos educadores. “Professor tem que ser a profissão mais valorizada, porque todo mundo passa pelo professor. O médico passa por ele, o engenheiro”, afirmou ele, cujo discurso também salientou a promoção da equidade e inclusão.

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Também na comitiva do governo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que já foi o titular da pasta de Educação anteriormente, ponderou que, antes, quem fazia o ensino fundamental e médio em uma instituição privada ia parar nas universidades públicas. E que o contrário era correspondente: egressos de colégios públicos só conseguiam garantir uma vaga nas universidades privadas e tinham enorme dificuldade de permanecer nelas, por não conseguir arcar com despesas regulares com alimentação, transporte, entre outras coisas. 

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