A pelotense Paula Mascarenhas (PSDB) foi anunciada, em evento realizado pelo partido em Rio Grande, como pré-candidata ao Palácio Piratini. A intenção, como ideia defendida pelo governador Eduardo Leite (PSD), é manter os mesmos partidos que estão na base para a busca de uma proposta que dê segmento à atual gestão.
“Hoje, o que mais nos une é esse plano que vem transformando o Estado. O que justifica acima dos nomes e das siglas é esse compromisso que assumimos coletivamente”, destacou Paula na série de entrevistas com postulantes ao governo estadual feita pelo programa Estúdio Interativo da Rádio Gazeta FM 107,9.
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Ela disse entender que os partidos têm apresentado nomes (PDT, Juliana Brizola; MDB, Gabriel Souza; PP, Covatti Filho) e isso faz parte do processo democrático. No entanto, ressaltou que chegará o momento de definir, com base em pesquisas, quem tem mais condições de entrar na disputa.
A tucana considera que a manutenção da gestão é importante para dar sequência às ações que representaram o que chama de correção do déficit fiscal. “Até pouco tempo não se conseguia pagar contas fundamentais, como hospitais, servidores. Hoje, o Estado investe nos municípios e é parceiro”, afirmou.
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O governador fez questão de evidenciar esse interesse em reunião com a base aliada, superando eventual constrangimento em função de ter trocado de partido e ter assumido, anteriormente, compromisso com a candidatura de seu vice, Gabriel Souza.
“O desafio de liderar o processo de sucessão não é fácil. A maioria dos gestores passa por isso. É delicado, mas o governador tem todas as condições, porque é uma pessoa do diálogo”, comentou Paula, que já foi vice de Eduardo Leite em Pelotas e o sucedeu na gestão desse município.
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A confiança é de que seja fortalecido o entendimento de que é preciso colocar os interesses do Rio Grande do Sul acima dos partidários. “Os partidos tendem a crescer com o Estado. É um processo delicado, tem que ter diálogo, abertura e disposição para isso. Pelo PSDB, posso responder que vou trabalhar para termos um diálogo construtivo.”
Resiliência climática deve pautar os debates
Paula Mascarenhas era prefeita de Pelotas quando aconteceu o maior desastre ambiental da história do Rio Grande do Sul. Ela enfatizou que teve uma experiência transformadora, com orgulho de como reagiram, com a união de poderes e a imprensa participando, possibilitando uma comunicação forte e constante com a população, o que teria feito a diferença.
Essa experiência a fez entender que a resiliência e o enfrentamento à crise climática e seu gerenciamento devem fazer parte de qualquer governo futuro. “Tivemos muitas perdas humanas, de infraestrutura, e isso nos fez sentir o peso dessa dificuldade, nos fazendo agir”, comentou a pré-candidata.
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Ela acredita que a criação do Plano Rio Grande, com recursos do Funrigs, oportunizados a partir da suspensão temporária do pagamento das dívidas do Estado com a União, já possibilitou a realização de obras para que se tenha condições de enfrentar os desafios, avisar as pessoas com bastante antecedência e possibilitar mais equipamentos como viaturas e barcos. “Não tenho dúvida de que o Rio Grande do Sul será muito em breve, se já não é, o estado mais resiliente do País”, apontou.
Saiba mais
Na área da segurança, Paula Mascarenhas tem a experiência da implantação do programa Pacto pela Paz, que é um plano municipal focado em três pilares: integração, prevenção e uso de evidências científicas para a constituição de políticas públicas.
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Destaca que as premissas são as mesmas do programa RS Seguro, que foi implantado pelo governo do Estado e tem obtido bons resultados. “Há uma integração muito grande, com monitoramento dos dados de forma inovadora”, explicou.
O acompanhamento é feito, pessoalmente, pelo governador, que participa de reunião mensal com os entes da área da segurança estadual.
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