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SANEAMENTO

Santa Cruz quer saber por que ficou sem água

Foto: Évelin Nyland/Divulgação/GS

Santa Cruz do Sul voltou a ter graves problemas no abastecimento de água durante a semana. Em todos os dias, houve ocorrências em diferentes bairros, levantando questionamentos sobre o que causou esse transtorno. Na tarde dessa sexta-feira, 24, o gerente de Relações Institucionais da Corsan na Região Central, André Finamor, esteve na Rádio Gazeta FM 107,9 e explicou a situação.

Segundo o gestor, o município tinha uma estação de tratamento de água limitada, no Bairro da Pedreira. Recentemente inaugurou outra, no Bom Jesus, o que possibilita a ampliação de 400 para 800 litros por segundo. Nessa semana está sendo feita a migração das estações. “Quando estiver a pleno, nos próximos dias, o município pode dobrar de tamanho. Mas não se trata de desligar uma e ligar outra”, afirma.

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Durante a noite o sistema consegue equilíbrio, mas no dia seguinte o consumo é maior do que a capacidade temporária dos reservatórios, o que faz com que falte ou gere oscilações. Essa situação, garantiu Finamor, deve estar normalizada até domingo.

Reunião do Palacinho

Ainda na tarde dessa sexta-feira, o prefeito Sérgio Moraes (PL) e o vice Alex Knak (MDB) tiveram reunião com o gerente de Relações Institucionais da Corsan na Região Central, André Finamor. Foi feita cobrança sobre a série de queixas de moradores em relação à falta de água nos bairros. A empresa explicou ao Executivo tratar-se de um período de transição entre as duas estações de tratamento e que entre 30 e 40 profissionais atuam nesse processo. Finamor confirmou o restabelecimento da normalidade até domingo, 26.
Durante a semana, Moraes havia determinado à Procuradoria-Geral do Município (PGM), acompanhando a Agência Reguladora de Serviços Públicos de Santa Cruz (Agerst) e o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), que verificasse a situação e pressionasse pela regularização imediata do serviço.
A equipe foi formada pelo procurador-geral Jefferson Zanetti; o presidente da Agerst, Fábio Azevedo, e o coordenador do Procon, Marcelo Estula. Azevedo apontou a necessidade de compensação aos usuários. Segundo ele, o objetivo da ação é dar um retorno à comunidade.

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Metas sobre perdas históricas

Mais de uma semana após a visita da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) à Agerst, o foco da discussão regulatória permanece nos desafios crônicos do setor. A principal preocupação reside no índice de perda de água, que atinge 58%. O número é quase o dobro da média do sistema estadual, e a Agerst já havia implementado mecanismos de incentivo para buscar a redução desse desperdício.

Um dos pontos de atrito é a resistência da concessionária em estabelecer metas de desempenho claras, especialmente em uma periodicidade anual. Representantes da ANA corroboraram a postura da Agerst, frisando que “a grande virada de chave na relação contratual é performance e desempenho”. Alertaram que o contrato atual tem “lacunas” por não permitir o acompanhamento gradual das metas.

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