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VERA CRUZ

Suspeito confessa autoria de homicídio de homem encontrado morto em propriedade rural

Foto: John Kaercher Machado

A Polícia Civil de Vera Cruz desvendou a autoria do homicídio de Felipe Augusto Eckert, 35 anos, encontrado morto no último dia 20 em uma propriedade rural da localidade de Linha Henrique D’Ávila. Acompanhado de uma advogada, um homem de 26 anos, morador de Vera Cruz, apresentou-se no dia 22 na Delegacia de Polícia e confessou o crime. Ele afirmou ter agido em legítima defesa.

Segundo a delegada Lisandra de Castro de Carvalho, na madrugada do dia 20 Felipe estava com outras pessoas em uma distribuidora de bebidas. “Tivemos informações de que a vítima era usuária de drogas e naquela noite havia se encontrado com algumas pessoas para consumo de cocaína. Após, ingressou no carro de um indivíduo e não foi mais visto”, contou.

RELEMBRE: Homem é encontrado morto em propriedade rural em Vera Cruz

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Com base nessas informações, os investigadores conseguiram identificar o suspeito, mas ele não foi encontrado em sua residência. No dia seguinte, acompanhado de uma advogada, apresentou-se na Delegacia de Polícia e confessou. De acordo com a delegada, o homem confirmou que estava na companhia da vítima na madrugada.

Em determinado momento, teriam ficado somente os dois no carro e seguido até o local onde o corpo foi encontrado. “Segundo o suspeito, ele acabou matando a vítima em legítima defesa. Pela sua versão, a vítima teria partido para cima com uma faca de serrinha e, como ele tinha o facão para se defender, desferiu golpes na cabeça.” Após ser ouvido, o homem foi liberado.

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Ao analisar o relato do suspeito e as agressões sofridas pela vítima, Lisandra acredita que a tese de legítima defesa não teria respaldo conforme as provas produzidas até o momento. “Chama a atenção a desproporção de a vítima ter uma faca de serra e o suspeito, um facão, uma arma branca mais potente. E a vítima ter agressões na cabeça e nas mãos, com lesões que indicam que tentou se defender”, diz. “Entendemos que, por ora, não teria ocorrido a legítima defesa.”

A principal suspeita é de um desentendimento relacionado com o consumo de drogas. Suspeito e vítima não eram amigos, mas se conheciam de vista.

A delegada fez o pedido de prisão preventiva do autor confesso, mas a Justiça negou, por entender que não há necessidade. Ele continua respondendo em liberdade. A Polícia Civil está analisando o celular da vítima, que foi apreendido próximo ao local, e aguarda os laudos do Instituto- Geral de Perícias (IGP) para concluir o inquérito.

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