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agenda 2030

Municípios da região melhoram indicadores de desenvolvimento sustentável; confira ranking

Foto: Freepik.com

O Instituto Cidades Sustentáveis (ICS), no âmbito do Programa Cidades Sustentáveis, divulgou os dados deste ano do Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil (IDSC-BR). Entre os integrantes da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp), Pantano Grande teve a maior evolução no comparativo com 2024 e assumiu a liderança regional, com 57,38 pontos e conceito médio.

Os dados levam em consideração as conquistas e os resultados com base nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) elencados, neste ano, com a Agenda 2030, pela Organização das Nações Unidas (ONU). São desafios voltados às áreas social, econômica e climática.

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Em Pantano, pelo menos dois itens tiveram conceito “muito bom”, que fica entre a nota 80 e 100. Obtiveram essa avaliação: água potável e saneamento e cidades e comunidades sustentáveis.

O primeiro caso, voltado ao abastecimento, teve como indicador positivo o índice de tratamento de esgoto. O município apontou dificuldades, no entanto, na erradicação da fome; igualdade de gênero; indústria, inovação e infraestruturas; proteção da vida terrestre; e parceria para a implementação dos objetivos. Todos esses apontamentos colocaram Pantano na posição 507, entre 5.570.

O levantamento tem como objetivo oferecer ferramentas para os municípios superarem os desafios. Com seus dados, o IDSC-BR pretende gerar um movimento de transformação na gestão pública. A intenção é orientar a ação política no Executivo municipal, definir referências e metas com base em indicadores e facilitar o monitoramento dos ODS em nível local.

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A metodologia estabelece um índice para cada objetivo e outro para o conjunto dos 17 ODS. Isso é feito para que seja possível avaliar os progressos e desafios dos municípios para o cumprimento da Agenda 2030, de modo geral, e para cada objetivo que ela estabelece, em particular.

Além de Pantano Grande, outros 13 municípios da área da Amvarp melhoraram as suas pontuações. Encruzilhada do Sul, Mato Leitão, Minas do Leão, Rio Pardo e Venâncio Aires registraram piora.

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Erradicar a fome

O segundo dos 17 ODS é “erradicar a fome”. Foi apontado como fator negativo em 12 municípios: Boqueirão do Leão, Encruzilhada do Sul, General Câmara, Gramado Xavier, Herveiras, Minas do Leão, Pantano Grande, Passo do Sobrado, Santa Cruz do Sul, Sinimbu, Vale do Sol e Vale Verde.

Boqueirão do Leão teve citada a necessidade de observar a obesidade infantil. Em Gramado Xavier há registro de baixo peso no nascimento, e poucos estabelecimentos que praticam a agricultura familiar.

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Os 17 ODS são: erradicação da pobreza; fome zero e agricultura sustentável; saúde e bem-estar; educação de qualidade; igualdade de gênero; água potável e saneamento; energia limpa e acessível; trabalho decente e crescimento econômico; indústria, inovação e infraestrutura; redução das desigualdades; cidades e comunidades sustentáveis; consumo e produção responsáveis; ação contra a mudança global do clima; vida na água; vida terrestre; paz, justiça e instituições eficazes e parcerias e meios de implementação.

Santa Cruz avançou 1,45 ponto

Santa Cruz do Sul registrou 54,59 pontos. É 1,45 a mais do que o apontado em 2024. Isso coloca a cidade na 1.119ª posição entre os 5.570 municípios brasileiros.

Dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, os santa-cruzenses melhoraram em seis: educação de qualidade, igualdade de gênero, produção e consumo sustentável, proteção da vida terrestre, paz, justiça e instituições eficazes e parcerias para implementação dos objetivos. Em dois manteve-se estável: erradicação da pobreza e proteção da vida marinha. Nos demais, regrediu.

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Na avaliação de cada um dos itens, Santa Cruz teve o melhor desempenho no ODS “energia renovável e acessível”, com 85,51 pontos – conceito “muito bom”. Na sequência veio ação climática, com 83,4. O melhor progresso, de 2024 para 2025, foi em produção e consumo sustentáveis, que passou de 48,38 para 67,95. A evolução leva em conta o desempenho de cada ODS, mantendo margem de cinco pontos (se cresceu cinco pontos ou mais, é evolução; até cinco, estabilidade; se regrediu acima de cinco, é piora).
Entre os dez melhores posicionados no ranking nacional, nove são de São Paulo. A mais alta pontuação foi da paulista Uru, que conquistou 66,83 pontos, conceito alto (de zero a 39,99, muito baixo; de 40 a 49,99, baixo; de 50 a 59,99, médio; de 60 a 79,99, alto; acima de 80, muito alto). São José do Sul foi o melhor gaúcho, com 62,17 pontos e a 46ª posição.

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