Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

INVESTIGAÇÃO

O que se sabe sobre a morte de recém-nascido em Rio Pardo até o momento

Foto: Divulgação

A Polícia Civil de Rio Pardo investiga as causas da morte de um bebê com pouco mais de duas semanas de vida que esteve envolvido em uma história com desdobramentos inusitados na Cidade Histórica.

O caso começou no dia 22 de outubro, quando uma mulher de 22 anos procurou a Polícia Civil e o Conselho Tutelar para entregar um bebê recém-nascido que, segundo seu relato, encontrara abandonado em uma área de mata nativa, às margens da BR-471. No dia seguinte, a mesma pessoa procurou a polícia e admitiu que era a mãe da criança e havia escondido a gravidez da família.

LEIA MAIS:

Publicidade

O bebê foi encaminhado ao Hospital Regional do Vale do Rio Pardo, onde ficou internado por um dia. Após receber alta, foi levado ao albergue para menores e permaneceu sob cuidados do Município.

Na última segunda-feira, 3, em audiência no Fórum de Rio Pardo, a Justiça concedeu a guarda da criança novamente para a mãe. O menino estava na casa da mulher e começou a passar mal na madrugada de quarta, 5. Ela acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que foi ao local e tentou realizar os procedimentos de reanimação.

LEIA MAIS: Bebê que mãe disse que teria encontrado no mato morre em Rio Pardo

Publicidade

O bebê foi levado para o Hospital Regional do Vale do Rio Pardo, mas não resistiu. Em depoimento à Polícia Civil após o ocorrido, a mulher afirmou que estava dormindo com a criança e, ao ouvir um choro, viu que o bebê estava passando mal. “Ela pegou ele nos braços e sentiu que estava sem reação, mas com vida. O Samu foi chamado e levou para o hospital, mas o menino veio a óbito”, disse o delegado Anderson Faturi, que comanda as investigações.

O corpo foi encaminhado para o Departamento Médico Legal, onde passou por exame de necropsia. O delegado confirmou que o inquérito policial está em andamento desde o dia 22 de outubro. “Estamos aguardando o laudo da perícia com a causa da morte e o DNA sobre o parentesco entre mãe e filho para decidir o rumo da investigação”, disse. O Conselho Tutelar de Rio Pardo acompanha o caso.

Relembre o caso

  • 16 de outubro: a mulher dá à luz o bebê em casa, escondida de familiares e do pai do menino.
  • 22 de outubro: a criança começa a apresentar problemas de saúde. A mulher procura o Conselho Tutelar e a Polícia Civil, inventando a história de que encontrou o recém-nascido em um matagal próximo à BR-471.
  • 23 de outubro: ela confessa à Polícia Civil que era a mãe da criança e que teria descoberto a gravidez de forma tardia. Após a confissão, mãe e bebê foram submetidos a exames para confirmar o parentesco.
  • 24 de outubro: o bebê fica internado por um dia no Hospital Regional do Vale do Rio Pardo. Após receber alta, foi levado ao albergue para menores.
  • 3 de novembro: em audiência, a Justiça concede a guarda da criança novamente para a mãe.
  • 5 de novembro: durante a madrugada, o bebê novamente apresentou problemas de saúde. O Samu foi acionado, mas a criança não resistiu.

LEIA MAIS NOTÍCIAS DE POLÍCIA

Publicidade

QUER RECEBER NOTÍCIAS DE SANTA CRUZ DO SUL E REGIÃO NO SEU CELULAR? ENTRE NO NOSSO NOVO CANAL DO WHATSAPP CLICANDO AQUI 📲. AINDA NÃO É ASSINANTE GAZETA? CLIQUE AQUI E FAÇA AGORA!

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.