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SANTA CRUZ DO SUL

Exposição valoriza culturas afro e indígena na Escola Guilherme Hildebrand

Roda de capoeira foi uma das atrações da mostra. Alunos tiveram a oportunidade de conhecer mais a respeito da atividade

A integração e valorização cultural estiveram em evidência na Escola Municipal de Ensino Fundamental Guilherme Hildebrand, localizada no Bairro Progresso, em Santa Cruz. Durante a mostra afro-indígena, alunos e professores apresentaram trabalhos relacionados às duas etnias.

Os participantes ainda puderam degustar pratos preparados com base em receitas dos dois povos. Houve jogos, brincadeiras, feirão de empregos e um brechó. Segundo o supervisor escolar, Falconiere de Oliveira, a mostra teve como objetivo a reflexão. “Muitos estudantes são de etnias negra e parda, mas não têm essa identidade bem definida. Trabalhamos o tema durante o ano e com a atividade buscamos trazer essa representação”, salientou.

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Meninas puderam fazer tranças estilo afro na oficina realizada por uma das mães

A professora de artes Carla Azeredo desenvolveu trabalhos nos quais os alunos puderam expressar o aprendizado através de desenhos, esculturas, telas, cartazes e bonecos formados com produtos recicláveis. “São duas culturas ricas e que têm muita coisa para mostrar, e os alunos adoraram aprender”, explicou.

Ela destacou ainda que os estudantes mostraram criatividade e sensibilidade. “É gratificante enxergar como os nossos alunos se empenham e entregam um ótimo resultado, que estamos mostrando para a comunidade”.

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Segundo a diretora Eliana Inês Frantz, a escola contou com a participação de palestrantes que abordaram a temática. Uma exemplo foi a roda de capoeira organizada por um pai de aluno. Outro caso foi o da mãe de um aluno que é trancista e participou realizando tranças afro para mostrar o seu trabalho.

O evento também teve o apoio da empresa UTC, localizada ao lado da escola, que aproveitou para cadastrar famílias interessadas em novas oportunidades de emprego. A mostra também teve uma troca solidária, na qual 30 famílias que levaram produtos recicláveis foram beneficiadas com 30 kits de alimentos.

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Sobre o propósito de aproximar as culturas e etnias de jovens e adolescentes, a diretora avalia o trabalho como gratificante. “Muitas crianças acabam se identificando dentro da cultura afro-indígena. Há meninas que não gostam do cabelo ou da cor da sua pele, e nós realizamos esse trabalho passo a passo para que possam se aceitar e quebrar a barreira do preconceito. E a escola é o melhor lugar para trabalhar isso”, ressaltou.

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