Evento que promove exibições gratuitas de filmes gaúchos em municípios do Rio Grande do Sul, a oitava edição da Mostra Sesc de Cinema segue em Santa Cruz do Sul nesta terça-feira, 11. Em parceria com a Associação Amigos do Cinema, serão exibidos o longa-metragem Memórias de um esclerosado e o curta Desvio de cena, a partir das 19h30, no Auditório do Sindibancários.

A Mostra Sesc de Cinema é resultado do edital nacional lançado para a seleção de filmes nas modalidades curta, média e longa-metragem. O projeto tem o intuito de contribuir com a difusão da produção cinematográfica brasileira e incentivar a linguagem audiovisual. 

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As exibições iniciaram em Santa Cruz na última semana e seguem até quinta-feira, 13, quando o público poderá conferir Não tem mar nessa cidade, Nhemongarai, O jogo e Cine Globo: uma vida de cinema, no Sesc.

Confira os filmes exibidos nesta terça

Memórias de um Esclerosado
Dir. Thais Fernandes, Rafael Corrêa | 2024 | 75min | Documentário | 12 anos | Porto Alegre

• O filme conta a história de Rafael Corrêa, cartunista diagnosticado com esclerose múltipla. Em busca de respostas, o artista decide fazer um filme para organizar suas memórias. No processo, ele lembra que, quando criança, matou de forma cruel um sapo, esmagando seu lado esquerdo. Os primeiros sintomas da doença paralisam sua mão esquerda, a mão com a qual desenha, e ele passa a acreditar em uma espécie de karma. A doença avança rápido e Rafael tem pressa de contar sua história. Será que o sapo o deixará terminar?

Desvio de Cena
Dir. Caio Amon | 2024 | 17min | Documentário – Dança | Livre | Porto Alegre

• Desvio de Cena é um cine-dança documental que explora os desafios artísticos da Muovere, uma companhia de dança do Sul do Brasil, perante tempos de emergência climática. Em decorrência de uma enchente sem precedentes que devastou a cidade de Porto Alegre em 2024, a companhia (conhecida por sua identidade ácida, caótica e crítica) reformula um espetáculo cênico em processo, transformando-o em um experimento fílmico aberto à imprevisibilidade. Dançando em espaços culturais que marcaram uma trajetória de 35 anos – locais atingidos pelas águas e pelo descaso do poder público – os artistas transitam entre ambientes naturais e representações artificiais da cidade, integrando movimento, cinematografia e discurso para refletir sobre a arte como resistência e reinvenção em tempos de crise.

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