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SANTA CRUZ DO SUL

Corsan recebe multa de R$ 28 mil e deve ressarcir moradores por água com gosto e odor alterados

Foto: Rafaelly Machado

Proliferação de algas ocorreu no ano passado. Foto: Banco de Imagens

A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) foi multada devido à alteração na aparência, no gosto e no odor da água em Santa Cruz do Sul no ano passado. A situação ocorreu em novembro e causou transtornos a diversos moradores do município. A informação foi confirmada pelo presidente da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Santa Cruz do Sul (Agerst), Fábio Azevedo, em entrevista ao programa Estúdio Interativo, da Rádio Gazeta FM 107,9.

Azevedo lembrou que, na época, a Corsan foi notificada três vezes e apresentou suas defesas. Com a conclusão do processo, ficou definida uma multa de R$ 28 mil, além do ressarcimento aos moradores prejudicados. “A Corsan ainda tem um último recurso, que precisa ser executado no prazo de 30 dias. Mas acredito que não tem mais retorno”, afirmou.

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O presidente destacou que a Corsan não agiu de forma proativa para minimizar os efeitos do gosto e do odor da água. Segundo ele, testes indicaram uma quantidade significativa de algas, acima do limite permitido, o que exigiria procedimentos mais rigorosos de leitura e análise, algo que não ocorreu. “Eles diziam que a água era potável, mas como poderiam afirmar isso se não estavam realizando testes específicos para isso?”, questionou.

Azevedo também recordou a piora na qualidade da água, que levou moradores a comprarem água mineral ou recorrer a bicas, especialmente quem não tinha condições financeiras de adquirir água no supermercado. Segundo ele, sem controle sanitário adequado, as pessoas ficaram expostas a doenças. “Por isso, o agravamento da situação nos levou a aplicar a multa e esse ressarcimento.”

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Conforme Azevedo, o valor da multa irá para o Fundo Municipal, que posteriormente deve ser utilizado em investimentos locais. Já o ressarcimento será creditado nas faturas dos usuários, a partir de um memorial de cálculo solicitado pela Agerst. O valor pode ser ainda maior devido ao risco à saúde, considerado um fator agravante. No entanto, nem todos os moradores serão ressarcidos, como aqueles que utilizam poços artesianos, por exemplo.

Algas e falta de água

Sobre a proliferação de algas na água que abastece Santa Cruz, o presidente da Agerst informou que uma reunião foi agendada para o dia 27 de novembro, a fim de verificar quais medidas preventivas estão sendo adotadas para evitar que o problema se repita. Com a construção da nova Estação de Tratamento de Água (ETA), ele acredita que a situação não deve voltar a ocorrer. “Acredito que eles vão implementar medidas adequadas.”

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A falta de água, que atinge pontos isolados do município, também deve ser discutida na reunião. Por se tratar de um problema pontual, Azevedo orienta aos moradores que enfrentarem interrupção no abastecimento para que entrem em contato com a Corsan a fim de saber quais providências serão tomadas. “Se o usuário está com falta de água, ele liga para a Corsan, abre um protocolo e depois entra em contato com a agência. Porque, às vezes, é pontual, não é de todo o bairro.”

Ouça a entrevista na íntegra:

*Colaboraram Carina Weber e Márcio Souza

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