A partir de janeiro de 2026, os moradores de Santa Cruz do Sul precisarão pagar um novo valor nas contas de água e esgoto. Isso porque foi publicada nesta quarta-feira, 26, a resolução da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Santa Cruz do Sul (Agerst) que aprova o índice de reajuste nas tarifas cobradas pela Companhia Rio-grandense de Saneamento (Corsan) para o próximo ano. Ficou definido um aumento de 4,68% na cobrança pelos serviços.
A decisão leva em consideração o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no período de 1º de novembro de 2024 a 31 de outubro de 2025. O reajuste foi aprovado pelo conselho diretor da Agerst em reunião na última quarta-feira, 19. O aumento, que já estará válido a partir de 1º de janeiro, se aplica, além das tarifas, a outros serviços comerciais e operacionais, multas, indenizações de hidrômetros, ligações prediais, pavimentações, prestação de serviços técnicos e limpezas.
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Em caso de atraso no pagamento das contas, a multa de mora será equivalente a 2% do total da tarifa, independente do período. Ainda haverá juros de mora de 1% ao mês, proporcional ao dia.
Na alteração anterior, aprovada em novembro de 2024 e em vigor desde janeiro deste ano, o aumento havia sido fixado em 7,21%. Isso porque o reajuste estava previsto para ter acontecido em julho, mas foi prorrogado em seis meses devido às enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul. O contrato para os serviços de saneamento prevê a revisão anual das tarifas.
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Confira os novos valores das tarifas

Ressarcimento
Apesar do aumento nas tarifas, os moradores que foram prejudicados pela alteração na aparência, gosto e odor da água em Santa Cruz do Sul em novembro de 2024 receberão ressarcimento por parte da Corsan. Conforme adiantado pelo presidente da Agerst, Fábio Azevedo, em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9 neste mês, a indenização será creditada nas faturas dos usuários, a partir de um memorial de cálculo solicitado pela agência reguladora. Na mesma ocasião, ele também confirmou que a companhia foi multada em R$ 28 mil pelo episódio, valor a ser revertido ao Fundo Municipal de Saneamento, posteriormente sendo utilizado em investimentos locais.
Além disso, está em análise na Câmara de Santa Cruz desde o último dia 10 um projeto de lei do vereador Gerson Vargas (PP), o qual prevê a criação de um mecanismo de indenização automática aos consumidores afetados por falta de água no município. Segundo a proposta apresentada pelo parlamentar, o abatimento aos moradores pode chegar a até 50% do valor da fatura mensal, caso eles tenham ficado sem abastecimento por mais de 72 horas.
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