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MARCIO SOUZA

Adeus, metas velhas!

Hoje é 30 de dezembro de 2025. O ano acabou. É claro que ainda tem o 31, e que cada segundo pode transformar tudo na vida de um cidadão. O segundo em que a última bolinha for sorteada na bilionária Mega Sena pode significar dinheiro para várias gerações, mas é preciso apostar. Quem joga pode perder, quem não joga tem certeza que perdeu. Obviamente trata-se de uma analogia à vida: quem vai atrás dos seus objetivos pode alcançar; quem não vai ficará estagnado para sempre. O fato é que a cada tempo estipulamos novas metas a serem conquistadas. E o momento é agora.

Enquanto projetamos 2026, revivemos 2025. É possível pensar, como cantam os Titãs, que “devia ter amado mais, ter chorado mais, ter visto o sol nascer; devia ter arriscado mais, e até errado mais, ter feito o que eu queria fazer”. Dá para chegar à conclusão, como bradou Elis Regina, de que “apesar de termos feito tudo o que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais”.

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Muitas das metas estipuladas ficaram somente no imaginário de quem as apresenta. Outras conquistas vieram ao acaso, em situações impensáveis, como a vivenciada em Medo de Avião, do quase santa-cruzense Belchior. “Foi por medo de avião que eu segurei, pela primeira vez, na tua mão.”

E as situações inusitadas não param e nos chamam a atenção justamente porque são imprevisíveis e, muitas vezes, surpreendentes. É como o encontro do Alceu Valença com a moça bonita na praia de Boa Viagem. “E a moça no meio da tarde de um domingo azul. Azul era belle, de jour era a bela da tarde. Seus olhos azuis, como a tarde, na tarde de um domingo azul – la belle de jour.”

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Mas chega de falar de 2025. Chegará 2026 e será preciso ter um coração forte. Será um ano de grandes emoções. Vem a Copa do Mundo, tem eleição, a economia tende a estar mais parada do que água de poço – calma na superfície, profunda e imprevisível. De qualquer forma, é importante entender que há um Novo Tempo. Marcos Valle percebeu e sua música virou referência de virada de ano e olhos no futuro: “Hoje é um novo dia de um novo tempo que começou. Nesses novos dias, as alegrias serão de todos, é só querer. Todos os nossos sonhos serão verdade, o futuro já começou.”

Ivan Lins já antecipava esse Novo Tempo ao cantar que “apesar dos castigos, estamos crescidos, estamos atentos, estamos mais vivos – pra nos socorrer”. Com mais experiência, com mais conhecimento, podemos encarar um novo ano, sem saber, de fato, o que irá acontecer, porque cantou Simone: “como será o amanhã? Responda quem puder. O que irá me acontecer? O meu destino será como Deus quiser”.

E mesmo com essa incerteza sobre o destino, é fundamental, repetindo Wilson Paim, defender que “neste ano, quero paz no meu coração. Quem quiser ter um amigo, que me dê a mão”. Até 2026 – que venha com coragem, lucidez e esperança!

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