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FUI NA FEIRA

A casa da gente

Foto: Rodrigo Assmann

A sensação de estar na Feira do Livro é semelhante à de estar em casa. É como poder retornar para o meu habitat, o meu chão. Por isso, dificilmente me contento em ir uma vez só. Percorrer as bancas, parar em cada uma delas, folhear os mais diversos livros, me encantar com as capas e seus títulos e querer levar pra casa vários deles é costumeiro. Se isso já ocorre nas idas às  livrarias, imaginem em uma feira como a de Santa Cruz do Sul, sempre tão rica em participação de bancas e livreiros. 

Fazer esse passeio entre as bancas é o mesmo que revisitar minhas memórias. Revisito as prateleiras das bibliotecas das minhas antigas escolas, onde passava boa parte do intervalo escolhendo o próximo livro para ler em casa. Revisito a casa dos meus pais, onde eu driblava o sossego do interior (entediante, na época, para a então adolescente) com as leituras que me faziam viajar e perder a noção de tempo.

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Mas foi no Espaço Sesc Erico Verissimo, montado junto à Feira do Livro e que marca os 120 anos do escritor, que revisitei as memórias nas quais eu me via fascinada por uma boa narrativa. Lembrei de uma tarde chuvosa em que passei lendo, compulsivamente, as páginas de “O Continente”, um dos livros da série literária “O Tempo e o Vento”, um dos tantos clássicos de Verissimo. Foram livros como esse que me despertaram a vontade de escrever e também querer contar histórias. 

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Nessa terça, quando ajudei a apresentar o Chá da Uma, programa da Rádio Gazeta FM 107,9, ao vivo da feira, percebi um público igualmente encantado pelos livros. Enquanto fazia as entrevistas externas com leitores e expositores, vi a diversidade de preferências – desde o mangá até os livros de filosofia; vi autores concedendo autógrafos; vi professores acompanhando e estimulando seus alunos a acessarem esse universo mágico da literatura; vi pais e mães acompanhando seus filhos e os presenteando com livros.

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Vi, sobretudo, que o livro impresso, mesmo em tempos tão digitais, segue vivo e pulsante. E seus autores, como Verissimo e tantos outros, eternizados. Que esse esforço coletivo em prol
da leitura também resista!

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