Uma dúvida ou uma inquietação não cessa entre as questões que a humanidade se formula: haverá vida, como a entendemos, em outro lugar no universo? À medida que recursos tecnológicos avançam, mais descobertas são anunciadas a cada dia no que tange ao espaço sideral, e mais fica evidente que ele é tão grande, tão amplo e tão diverso que escapa a nossa imaginação. E mais se impõe que nosso planeta talvez seja apenas um entre os habitados por seres dotados de inteligência que os leve a evoluções de toda ordem.

Agora, novo livro vem colocar mais lenha na fogueira. É A Terra é excepcional? A busca por vida no cosmos, de autoria de dois renomados cientistas, o astrofísico Mario Livio e o biólogo molecular Jack Szostak, este ganhador do Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina. A obra chega sob o selo da Record, com 350 páginas, a R$ 84,90.

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Livio traz na bagagem longa vivência junto à Nasa, na qual teve acesso a informações privilegiadas sobre o universo. É a partir desses conhecimentos que ambos refletem sobre a possibilidade de vida extraterrestre. Diante das gradativas descobertas sobre sistemas planetários muito similares ao que circunda o Sol e sobre milhares (milhões? bilhões?) de ambientes semelhantes à Via-Láctea, a questão já não é mais nem se vida seria possível, mas em quantos lugares mais ela talvez seja real.

E mesmo que isso venha a ser concreto, para a humanidade só um lugar por ora é habitável: a Terra. Da qual, aliás, cuidamos muito mal, ao passo que estamos tão ocupados com lugares inabitáveis por nós.

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