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FALANDO EM DINHEIRO

A falta de ação pode prejudicar as finanças

Foto: Pexels

São cada vez mais crescentes os índices de endividamento das pessoas e famílias brasileiras. Os motivos são vários: perda do emprego ou negócio; redução do salário ou renda; despesas inesperadas com doenças, quebra do carro, queima de algum eletrodoméstico, vazamentos de água etc. Para todas essas despesas “inesperadas”, mas que costumam ocorrer, toda pessoa ou família teria que contar com uma reserva de emergência para poder cobrir demandas extras.

Na verdade, é mais abrangente usar a expressão reserva estratégica, pois ela pode ser usada tanto para cobrir eventuais rombos no orçamento, quanto para aproveitar uma oportunidade de negócio. Na prática, porém, é rara a formação de uma reserva estratégica, considerada por especialistas em educação financeira como a primeira providência para quem quer conviver bem com o dinheiro. Isso requer planejamento e todos sabem que qualquer tipo de planejamento dá trabalho.

Mesmo quando uma pessoa planeja algo mais agradável, como uma viagem há muito sonhada, ela precisa gastar tempo, buscar informações, esmiuçar detalhes sobre o trajeto, se for de carro ou de moto, ou, se for o caso, sobre o país de destino. Nas finanças não pode ser diferente. Certamente, não é tão prazeroso como planejar uma viagem dos sonhos, ainda mais quando falta dinheiro. A maioria das pessoas não dedica o tempo necessário para estudar, informar-se ou até pedir assessoramento, e, assim, poder tomar melhores decisões financeiras.

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Com isso, não organiza e deixa as finanças por conta do “Deus dará”, não tendo clareza do quanto realmente são as receitas líquidas – às vezes, a pessoa lembra do salário bruto, mas esquece dos descontos, até de eventual prestação do empréstimo consignado – e, principalmente, em que gasta o dinheiro. O cuidado com as finanças nem sempre está em primeiro lugar nas prioridades das pessoas. Pode ser falta de conhecimento sobre o assunto, falta de tempo por causa da correria do dia a dia, falta de coragem ou por simples preguiça.

Como diz o especialista Danilo Ferraz, ”diferente de outros temas, não podemos ‘“’escolher’”’ lidar com dinheiro, não. Posso escolher se vou aprender a tocar guitarra ou dançar balé, mas não posso escolher se vou lidar com dinheiro na minha vida ou não. Por isso, acredito que decidir lidar bem com o dinheiro, de forma consciente e deliberada, é uma escolha poderosa, já que um dia todos vamos olhar com atenção para as finanças – seja pela escolha de cuidar bem do dinheiro ou como uma consequência por não ter feito isso”.

Então, a recomendação é esquecer o que aconteceu até aqui. Apenas, procurar tirar as lições e aprendizados e começar, a partir de agora, a mudar a vida financeira para realizar sonhos; a liquidação de dívidas pode ser um deles – ou o principal. Antes de mais nada, é preciso ter ciência da real situação financeira pessoal ou familiar.

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A metodologia da DSOP Educação Financeira prevê, no primeiro pilar, fazer um diagnóstico da situação financeira. O objetivo do diagnóstico é identificar toda a movimentação financeira de ganhos e despesas. Durante 30 ou até 60 dias, anotar todas as entradas e saídas de dinheiro, por mais insignificantes que sejam. Aplicativos em celular facilitam essa tarefa, de modo que não ocorram “esquecimentos”.

Ao final do período de anotações, a pessoa ou família terá um levantamento completo e preciso de quanto dinheiro entrou e para onde ele foi. A análise dos números pode mostrar que o dinheiro está sendo gasto de forma aleatória. É o momento de já reduzir, substituir ou eliminar itens. Pesquisas indicam que só com essa ação é possível reduzir as despesas de 20% a 30%, sem interferir no padrão de vida pessoal ou familiar.

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