Os últimos dias têm sido amplamente dedicados a rememorar os traumáticos acontecimentos vivenciados no Rio Grande do Sul há exatamente um ano. Ao final de abril de 2024, chuvas começaram a cair em intensidade tal que logo deixaram a todos apreensivos.
As águas vieram em quantidade e com fúria sem precedentes, tirando vidas e arrastando casas, rodovias e o que mais houvesse pelo caminho. Há um ano, a capa da Gazeta do Sul do dia 3 de maio, que reproduzimos acima, estampava: “Calamidade”.
Já nos dias anteriores, e mesmo ao longo de semanas, em maio de 2024, sucediam-se cenas de terror, em diversos pontos do Vale do Rio Pardo e de todo o Estado. Nesta semana, nossos profissionais de produção de conteúdo retornaram ao cenário em que, na região, a situação foi mais impactante, em Sinimbu. Mas outras áreas também foram duramente afetadas: em Santa Cruz do Sul, na Várzea do Rio Pardinho; nas cercanias de Mariante; às margens do Rio Jacuí, em Rio Pardo; e em trechos da RSC-287, como entre Santa Cruz e Vera Cruz, e próximo a Candelária, onde o Rio Pardo saiu do leito.
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Na quarta-feira, pela manhã, no programa “Estúdio Interativo”, e à tarde, em abordagem especial do programa “Rede Social, a Rádio Gazeta FM 107,9 mobilizou sua equipe para diferentes pontos de Sinimbu a fim de traduzir, para os ouvintes, a memória daqueles dias. As redes sociais do Portal Gaz repercutiram amplamente entrevistas e manifestações, com depoimentos de pessoas que se envolveram nos resgates à população acuada pela água.
Nesta edição, nas páginas centrais, o jornalista Julian Kober, com fotos de Rodrigo Assmann, dimensiona o que enfrentou, naqueles fatídicos dias de abril e maio, a comunidade do Bairro Várzea (principalmente os moradores da área conhecida como Navegantes). E fica, ao final de cada reflexão e nas palavras de especialistas, a indagação: “Estamos preparados para enfrentar algo sequer parecido com o que houve em 2024?”. Essa é uma resposta que certamente precisaremos buscar de forma coletiva.
Ao longo das próximas edições, a Gazeta seguirá repercutindo a importância dos investimentos em prevenção, bem como na plena recuperação das áreas afetadas pela enchente. Bom fíndi!
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