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Encruzilhada do Sul

Acusado pela morte de Enzo é transferido para ala segura de presídio

Jonatas Gomes de Melo, de 32 anos, foi transferido para o Presídio Estadual de Encruzilhada do Sul no fim da manhã dessa sexta-feira, 7, após ter sido preso em Santa Cruz do Sul na noite dessa quinta-feira, 6. Suspeito confesso de ter espancado até o morte o enteado de apenas 2 anos, Enzo Gabriel Quintana Dilenburg, ele foi localizado no Bairro Santa Vitória – onde estaria escondido desde essa quarta-feira, 5 – e passou a noite no Presídio Regional de Santa Cruz do Sul. 

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De acordo com o delegado penitenciário regional, Andreo Camargo, em Encruzilhada ele foi colocado na chamada ala do seguro. “É de praxe que todo o preso que tenha cometido crimes sexuais, ou que tenham gerado muita comoção pública, sejam colocados nessa ala. Mas ele não está isolado, está junto com outros presos que cometeram esse tipo de crime”, explicou. O espaço separado visa preservar a integridade física dos apenados. Embora o Presídio Regional de Santa Cruz do Sul possua ala semelhante, o preso precisou ser transferido para ficar à disposição da Justiça de Encruzilhada, já que foi a comarca do município que expediu o mandado de prisão preventiva contra ele. 

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Foto: Acervo PessoalLaudo preliminar apontou que Enzo teve uma costela fraturada e sinais de possível esganadura, além de hematomas no corpo e rosto
Laudo preliminar apontou que Enzo teve uma costela fraturada e sinais de possível esganadura, além de hematomas no corpo e rosto

 

Ainda conforme o delegado, Melo foi recebido sob manifestações de outros presos. “São presos da ala geral, que o receberam sob protesto”, revelou. No entanto, até o momento, não há confirmação de que ele tenha sofrido ameaças. “Não temos conhecimento de que ele tenha sido ameaçado ou sofrido represália. A colocação na ala do seguro foi tomada como medida de segurança, como sempre é feito em casos semelhantes”, destacou.

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O CRIME
Em depoimento à delegada Raquel Schneider na noite de ontem, ele admitiu as agressões, mas disse que não lembrava direito o que havia acontecido, tampouco soube dizer o motivo. “Ele afirmou que, na ocasião, já havia consumido álcool, cocaína e Rivotril. Disse que bateu na cabeça do enteado com as mãos, sem saber por que, alegando apenas que não queria matar a criança. Ainda investigamos se o acusado não usou algum instrumento no crime”, revelou a delegada.

Ainda segundo Raquel Schneider, ele disse que lembrava de ter acordado às 2 horas da madrugada de quarta. Nesse momento, as agressões teriam ocorrido. Na conversa com a polícia, Melo afirmou que o pequeno Enzo sequer chorou. Depois da violência, Melo voltou a dormir e acordou novamente às 5 horas para ir ao banheiro. Ao voltar para o quarto do casal, percebeu que Enzo, que estava em um berço, no mesmo cômodo, já tinha “o corpo frio”. Então, o padrasto teria acordado a mulher e fugido.

Um laudo preliminar da necropsia feita no Departamento Médico Legal (DML), de Cachoeira do Sul, apontou que a causa da morte foi politraumatismo. Enzo teria fraturado uma costela, estava com sinais de possível esganadura e hematomas pelo corpo e rosto.

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