Santa Cruz do Sul já tem a variante Ômicron como principal cepa do coronavírus em circulação. A informação é da professora de Imunologia Lia Possuelo, da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Em entrevista à Rádio Gazeta, ela explicou que desde o início da pandemia é realizada análise genômica em parceria com a Feevale, de Novo Hamburgo. “Encaminhamos amostras periodicamente à Feevale para que sejam feitas essas análises para identificação de variantes circulantes em Santa Cruz do Sul.”
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Já foram realizados cem sequenciamentos, conforme a professora. Nas últimas semanas, somente a variante Ômicron tem sido detectada no município. “A primeira amostra que detectamos da Ômicron foi em 7 de dezembro. A última amostra analisada em que identificamos a Delta foi no início de janeiro. Desde então, só tivemos a Ômicron.”
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Para aumentar a área de pesquisa, está prevista uma ação em nível regional que buscará identificar essas variantes no Vale do Rio Pardo. “Depois da tramitação burocrática, esse projeto buscará fazer o monitoramento da entrada de novas variantes aqui na região, incluindo todos os municípios do Cisvale. É de suma importância fazermos essa vigilância.”
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