Domingo, no Beira-Rio, teremos o Gre-Nal da incerteza. Além de os times não estarem jogando bem, e por mais que o torcedor possa desejar que seu time jogue bem e ganhe, o fato é que nem Mano Menezes nem Roger Machado têm convicções positivas sobre seus times e, evidentemente, jamais vão externar publicamente. O Inter tem um leve favoritismo por jogar no seu campo e mais nada. Gre-Nal quase sempre é um jogo feio e desta vez tem tudo para ser o que quase sempre foi. Truncado, disputado com poucos espaços e pouco brilho. Afinal, o que importa é um não perder para o outro, ainda mais no momento em que se encontram, na segunda página da tabela do Brasileirão.
Dúvidas tricolores
O Grêmio tem a provável estreia de Willian e já digo para não criar expectativa. Ele mesmo disse que não está em totais condições físicas. Na zaga, devem jogar Noriega e também Gustavo Martins. O pior é o ataque, que não põe medo em ninguém. Talvez no contra-ataque funcione. É a dura realidade. A qualidade é baixa. Estou colocando todos dentro da mesma prateleira. Se perder, o Grêmio vai namorar bem de perto com o Z-4 e torcer para que os contratados entrem em forma o mais rápido possível. Senão, o olho da gateada vai pretear.
Motor 1.0
Esse é o ritmo do Internacional se for comparar com um motor de carro. O do Grêmio também. No Brasileirão, os bons times têm um V6 ou até V8. Há notícias de dívida, de salários atrasados. Os fatos deixam questionamentos sobre a queda de rendimento. O trabalho do técnico Roger Machado passou a ser contestado. Para o clássico, a expectativa é de que o Inter tenha o ímpeto do início do ano. Sem um grande centroavante e com três zagueiros, o Colorado vai ao Gre-Nal inseguro. A torcida e o fator local podem ajudar.
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