Imortalidade
Só isso explica a classificação tricolor na Copa do Brasil. Com um bom início de trabalho, o Grêmio piora ao invés de melhorar. Já estou desconfiado do trabalho de Gustavo Quinteros. Inexplicavelmente, sacou Tiago Volpi para colocar Gabriel Grando no time, que é novo e não está entrosado. Nesta condição, o gringo mexe em cinco posições. Eu vi esse filme no ano passado. Os mesmos erros se repetem. Ainda por cima, temos o Gre-Nal no domingo. Ele precisa ter convicção e ir sempre com os melhores, até para a equipe ganhar entrosamento.
Repetindo o discurso
O que mais me marcou na coletiva pós-jogo diante do Athletic é a repetição de que o Internacional terminou em quinto no Brasileirão e está mais entrosado. O que os torcedores querem ouvir é que o Grêmio vai com tudo e vai fazer de tudo para reverter. É isso que o torcedor quer! Quinteros mantém um discurso repetitivo e derrotista.
Pilhado
Dá para ver que o Internacional está muito mais a fim de levantar o caneco do que o Grêmio. Isso passa pela direção, comissão técnica e jogadores. Semana passada, o presidente Alessandro Barcellos fez uma reunião de mobilização com conselheiros para o título gaúcho. D’Alessandro conhece bem a aldeia e tem espírito vencedor. Gosta de estar onde está e consegue dar suporte a Roger Machado ao “pilhar” (no bom sentido da palavra) os atletas colorados. Isso se percebe em campo nesta final.
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Batalha de Pelotas
Não vai ser fácil para o Avenida, pela pressão externa e interna do Brasil. O Xavante reclamou que o Pelotas teria entregado para o Periquito para criar um ambiente hostil. Estão usando todas as armas para evitar o rebaixamento. Cabe ao Avenida se fechar e não rebater ninguém. Precisa administrar o placar e ser copeiro. Espaços vão surgir para contra-ataques.
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