Vejo muitas pessoas querendo achar culpados pelos insucessos, obviamente que os envolvidos têm parcela de culpa, só que a parcela maior chama-se qualidade. Essa é a maior diferença neste momento entre Internacional e Flamengo. Vejo muitos colocando a culpa em Roger Machado, dizendo que o time estava sem vontade. Ledo engano, torcedor. Não faltou vontade, entrega, mas sim futebol! O Flamengo está muito acima sob todos os aspectos. O retrato do Inter no jogo foi Borré, que chutou a bola com as duas pernas ao mesmo tempo. Literalmente o “Deixa que eu Chuto”, fazendo referência ao programa na Rádio Gazeta FM 107,9.

Filipe Luís

Quando se fala em Flamengo, sempre se pensa em futebol ofensivo. Só que uma das inúmeras virtudes desse time é a marcação e a recomposição, em um elenco recheado de grandes jogadores. É comum o time ter certas preguiças. Aí entra Filipe Luís, que teve como seu mestre nada mais nada menos que o argentino Diego Simeone. Mesmo com carreira curta, Filipe Luís tem demonstrado ser um grande treinador. O Rubro-Negro não tem vergonha de marcar. Grande centroavante, Pedro é reserva porque não tem a intensidade de Bruno Henrique. Filipe Luís faz o Flamengo jogar com equilíbrio e marcar forte, no estilo do futebol uruguaio e gaúcho nos áureos tempos.

Alívio

Depois da grande vitória fora diante do Atlético-MG em plena Arena MRV, em Belo Horizonte, o Grêmio respira aliviado. Amanhã, diante do Ceará, terá a estreia de Marcos Rocha com a camisa tricolor. Erick Noriega já está em Porto Alegre, e Arthur deve chegar nos próximos dias. O fato é que com essas contratações o Grêmio não cai, o que é pouco. Só que, para quem está com fome, uma fatia de pão é picanha. É o caso do Tricolor.

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