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OPINIÃO

André Guedes: “O Internacional está perto da Série B e tem motivos de sobra para isso”

Foto: Ricardo Duarte/Internacional

Internacional voltou a frustrar os torcedores com nova derrota no Brasileirão

O Internacional está perto da Série B e tem motivos de sobra para isso. A questão é fazer o diagnóstico correto e, principalmente, sem emoção. É preciso deixar a paixão de lado e analisar friamente tudo o que foi feito. A “flauta” de não levantar taça levou o presidente Alessandro Barcelos a comprometer toda a capacidade financeira, trazendo Borré, Alario, Thiago Maia, Fernando, entre outros. Fui um dos que critiquei à época, por entender que a folha salarial estaria maior do que o clube poderia ter. Valencia ganhava na casa de R$ 1,3 mihão e Borré, R$ 1,8 milhão. Enfim, o resultado chegou com uma administração que priorizou títulos, sem medir as consequências.

Na dor ou no amor?

O ser humano, em vias de regra, funciona melhor na dor ou na adversidade e, talvez, seja o caso do Inter. Que o clube possa entender que é preciso recuar, ficar mais alguns anos sem títulos, em prol de uma administração que tenha responsabilidade com as finanças, colocar a casa em ordem para que, lá adiante, colha bons frutos. Do jeito que está, as coisas tendem a piorar.

Dentro de campo

Ainda há chance de escapar do rebaixamento e o torcedor precisa acreditar até o fim. Caso consiga evitar a queda, que a direção colorada entenda os erros, pois ano que vem, mesmo na elite, terá problemas similares. É lógico que estar na Série B é pior sob todos os aspectos, principalmente o financeiro. O problema do Inter é sério e, estando na primeira ou segunda divisão, o Colorado precisará de uma reformulação profunda.

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Gestão tricolor

Termina no domingo a péssima gestão de Alberto Guerra, que prometeu modernizar o clube, o que não aconteceu. Tirando o ano com Suárez, os últimos campeonatos do Grêmio têm sido sofríveis. A gestão da Arena só é do clube graças a Marcelo Marques, porque com Guerra as coisas estariam iguais. Odorico Roman vai assumir o Grêmio com uma dívida alta e problemas de fluxo de caixa, a ponto de sofrer Transfer Ban. Como diria a minha saudosa vó Rosa, tenham “tenência” com as finanças do clube.

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