Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

ESTADO

VÍDEO: entenda como vai funcionar o novo sistema de monitoramento da pandemia

Foto: Rafaelly Machado

O governador Eduardo Leite apresentou na tarde desta sexta-feira, 14, o novo modelo de monitoramento e enfrentamento à pandemia da Covid-19 no Rio Grande do Sul. O sistema, que estará em vigor a partir deste domingo, 16, é chamado de “3 As” e, segundo o chefe do Executivo estadual, tem como foco a maior participação dos municípios, maior transparência e mais simplicidade na compreensão.

Em transmissão por vídeo para apresentação do modelo, Leite explicou que os novos conhecimentos e a mudança do contexto da pandemia motivaram o desenvolvimento da nova sistemática. “Entendemos que era o caso de aperfeiçoarmos o modelo de distanciamento, de intensificar a adesão das prefeituras e da população e de aplicar novos padrões de monitoramento em função, até, da vacinação. Nós temos uma nova realidade”, disse.

O governador afirmou que o modelo de distanciamento controlado, em vigor até este sábado, 15, foi importante, mas acabou ficando complexo demais, dadas as necessidades de ajustes, ao longo do tempo. Sobre as críticas que o sistema recebeu recentemente, o chefe do Executivo estadual afirmou: “Entendo a angústia de vários setores. Acabaram descontando o problema da doença no termômetro”.

Publicidade

LEIA MAIS: Em novo sistema, Estado emitirá alertas e regiões terão 48 horas para apresentar ações

Três As

O nome dado ao modelo vem das principais ferramentas da gestão: Avisos, Alertas e Ações. O comitê de dados do governo estadual produz boletins diários com dados sobre a Covid-19 em todos os municípios e regiões.

Os balanços terão informações sobre casos, mortes, hospitalizações e pessoas vacinadas. No entanto, o comitê pode considerar outros indicadores disponíveis, mas os principais ainda são velocidade de propagação da Covid-19 e capacidade de atendimento da rede hospitalar, sendo levado em conta também o andamento da vacinação.

Publicidade

Com base nestes dados, o Estado pode emitir, aos municípios, um aviso – que indica uma tendência nos dados, de alta de casos ou hospitalizações, problemas nos registros, desaceleração da vacinação. A região, diante deste aviso, deve redobrar a atenção, mas não é obrigada a agir.

Se houver uma tendência grave, as prefeituras recebem um alerta. O alerta é feito também ao gabinete de crise estadual, que decide se formaliza a notificação. Se sim, a associação regional fica obrigada a, em 48 horas, apresentar dados sobre o problema e uma proposta de ação.

Se o gabinete estadual considerar a resposta adequada, ela entra em vigor. Se não, o Estado pode intervir e impor protocolos à região. “Tenho confiança de que essa intervenção não se fará necessária”, afirmou o governador, na apresentação desta sexta-feira.

Publicidade

LEIA MAIS: Modelo de bandeiras no Estado será substituído por um sistema de alertas

Na live, Eduardo Leite adiantou que pelo três regiões devem receber avisos já nos primeiros dias do novo modelo: Cachoeira do Sul, Santo Ângelo e Ijuí, que têm registrado aumentos de casos, mortes e hospitalizações.

A situação e os boletins com dados poderão ser acompanhados por toda a população no site do sistema: sistema3as.rs.gov.br.

Publicidade

Protocolos

A partir do novo sistema, população, atividades e municípios serão regrados por dois tipos de protocolos: os gerais e os de atividades. Os protocolos gerais serão definidos pelo governo do Estado e devem ser seguidos obrigatoriamente por toda a população.

São regramentos mínimos, como usar máscara, garantir ventilação e circulação do ar, manter distanciamento mínimo, higienizar as mãos e evitar aglomerações, por exemplo. O Estado também estabelece protocolos gerais a serem cumpridos em ambientes de trabalho e no atendimento ao público.

Além dos protocolos gerais, o Estado definirá protocolos de atividades, que serão divididos entre obrigatórios e variáveis. Os protocolos de atividades obrigatórios são específicos e devem ser seguidos para cada atividade, em todos os municípios.

Publicidade

Os protocolos de atividades variáveis por região serão propostos pelo Estado como padrão para cada atividade, considerando o risco e o quadro atual da pandemia no Rio Grande do Sul. As associações regionais podem apresentar protocolos variáveis para atividades, se não quiserem seguir o padrão estadual. Mas é preciso adotar regionalmente, com adesão de dois terços das prefeituras, além de criação de um comitê técnico regional, para acompanhamento, e de uma página na internet em que estejam disponíveis os protocolos.

Governador apresentou exemplo do setor de bares e restaurantes: protocolo padrão do Estado prevê limitação de pessoas nos espaços e nas mesas e proibição do buffet com autosserviço. Porém, prefeituras podem alterar esses protocolos, retirando as restrições ou até sendo mais rígidos.

A Prefeitura de Santa Cruz do Sul informou que os protocolos que vigorarão na região a partir de domingo serão definidos e divulgados neste sábado, 15, após reuniões da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) e do Comitê Gestor de Enfrentamento à Pandemia municipal.

Assista à apresentação:

LEIA MAIS: ACOMPANHE A COBERTURA COMPLETA SOBRE O CORONAVÍRUS

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.