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CAGED

Apesar do novembro, ano é positivo para a região na geração de empregos

Foto: Camila Domingues/Palácio Piratini

O 11º mês do ano costuma ser um período de arrefecimento na geração de oportunidades de trabalho no mercado formal. É isso que indicam os dados divulgados nessa terça-feira, 30, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os números seguem positivos no País, mas de forma mais moderada. Mesmo assim, o Brasil superou o estoque de 49 milhões de contratados, o que representa recorde na série histórica do levantamento.

Entre os 17 integrantes da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp), 11 apontaram saldos negativos, no comparativo entre admissões e demissões. Avaliando os dados do acumulado do ano (entre janeiro e novembro), no entanto, a região ainda tem bom desempenho, com 12 municípios com maior geração do que fechamento de vagas. Foram contratados, de maneira formal, 2.469 trabalhadores nos cinco grandes grupos econômicos: agropecuária, indústria, construção civil, comércio e serviços.

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Santa Cruz do Sul segue como o maior gerador de trabalho formal na Amvarp, com 996 durante o ano. O destaque em novembro foi o comércio, com a formalização de 84 profissionais. Esse é o período em que aumenta o efetivo das lojas e supermercados para dar conta das demandas de fim de ano. Serviços e agropecuária também tiveram resultados positivos. Somaram 30 e 17 contratos, respectivamente.

A indústria foi o setor que mais fechou vagas. Foram 269 demissões além do número de contratados. Destes, 228 ainda mantêm o perfil de economia sazonal do município, tendo sido contabilizadas na indústria da transformação do tabaco, que deve iniciar a contratação dos safreiros nos próximos meses.

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Logo atrás de Santa Cruz, no acumulado do ano, vem Venâncio Aires. Os empreendimentos venâncio-airenses têm saldo positivo de 988 contratos, em 2026. Isso faz com que seja o 17º maior gerador de emprego formal do Rio Grande do Sul. Em novembro, diminuiu duas vagas no seu estoque, tendo admitido 731 e fechado 733.

Estado tem o maior acumulado

O Rio Grande do Sul contabilizou 1.528.430 admissões e 1.445.503 desligamentos, totalizando saldo de 82.927 postos de trabalho de janeiro a novembro de 2025. Esses dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego e compilados pela Fundação Gaúcha de Trabalho e Assistência Social (FGTAS).

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É o maior número de admissões registrado no período (janeiro a novembro) desde o início da série histórica (2020). O índice representa um aumento de 67,1% em comparação a 2020 e de 5,8%, a 2024. O setor de serviços foi o que apresentou o maior saldo de janeiro a novembro de 2025 (43.356 postos), seguido pela indústria (19.790), comércio (10.414), agropecuária (5.977) e construção (3.390).

Ao se analisar somente novembro, o Rio Grande do Sul teve maior crescimento percentual na agropecuária, com 2,23%, somando 2.258 novas vagas; o comércio contabilizou 0,63%, com 4.197. O segmento de serviços ampliou em 1.712 contratos. Indústria, com -0,39%, e construção civil, com -0,43%, demitiram mais do que contrataram.

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Quanto à questão salarial, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, destacou que houve um pequeno aumento comparado a outubro. O rendimento médio de admissão chegou a R$ 2.310,38. Ele aponta questões que podem ser positivas em 2026, como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Isso representará mais R$ 88 bilhões circulando na economia.

Saiba mais

O Brasil gerou 85.864 postos de trabalho no mês de novembro, resultado de um total de 1.979.902 admissões e 1.894.038 desligamentos. Os números mostram que, no acumulado de janeiro a novembro de 2025, houve um saldo positivo de 1.895.130 postos de trabalho, decorrentes de 25.055.514 admissões e 24.160.384 desligamentos. Desse total de 1,895 milhão, 1,462 milhão eram postos típicos e 434 mil eram não típicos. São considerados não típicos os trabalhadores aprendizes, intermitentes, temporários, contratados por Cadastro de Atividade Econômica da Pessoa Física (CaePF) e com carga até 30 horas.

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Segundo o balanço apresentado pelo titular da pasta, Luiz Marinho, apenas dois dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos: o comércio (+78.249 ou +0,7%) e o setor de serviços (+75.131 ou +0,3%). Registraram saldos negativos a agropecuária (-16.566 ou -0,8%), a construção (-23.804 ou -0,7%) e a indústria (-27.135, ou -0,2%).

O ministro reforçou que será importante, sobretudo na indústria, investimento em tecnologia. Entende que há potencial de crescimento, mas só será possível com a adoção de novas ferramentas tecnológicas.

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