Apesar de as coberturas vacinais no Brasil estarem em recuperação, as diferenças entre estados e municípios e os esquemas incompletos ainda são desafios que ameaçam a saúde pública brasileira. Essas são as principais conclusões do Anuário VacinaBR, produzido pelo Instituto Questão de Ciência (IQC), em parceria com a Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim) e o Unicef.
A publicação mostra que em 2023 nenhuma vacina infantil do calendário nacional atingiu a meta de cobertura em todos os estados. O destaque negativo ficou com os imunizantes que protegem contra a poliomielite, meningococo C, varicela e Haemophilus influenzae tipo B – nenhum Estado vacinou 95% do público-alvo, o necessária para evitar a transmissão dessas doenças.
Além disso, só 1.784 municípios – menos de 32% dos mais de 5.570 existentes – cumpriram a meta de cobertura para quatro vacinas prioritárias: pentavalente, poliomioliete, pneumo-10 e tríplice viral.
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