A semeadura de trigo na região está sendo intensificada. O plantio foi comprometido nas últimas semanas, em razão do excesso de umidade no solo e das chuvas intensas que inviabilizaram a entrada de máquinas nas lavouras.
Na região, cerca de 50% da área estimada foi semeada e o processo pode se estender até o próximo dia 20 para a maioria dos municípios, como Soledade e Barros Cassal. “As condições climáticas estão favoráveis nesta semana e têm contribuído para que a semeadura seja feita. Já temos registro de produtor que atingiu 60%”, ressalta o assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar de Soledade, Josemar Parise.
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A janela de plantio vai de 20 de maio a 10 de julho, dependendo do zoneamento. Na maioria dos municípios, o processo se desenvolve durante junho. A colheita ocorrerá no fim de outubro e primeira quinzena de novembro.
Para a próxima safra, a área de plantio teve redução na região de abrangência da Emater/RS-Ascar de Soledade, que compreende 31 municípios. De 68.465 hectares cultivados, deve cair para algo em torno de 51 mil hectares. Segundo algumas projeções, a perspectiva é de que sejam colhidas 153 mil toneladas neste ano na região de Soledade. Além disso, houve ajustes nas estratégias de investimento, incluindo maior uso de sementes salvas. O Rio Grande do Sul é o maior produtor do cereal no País.
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O custo operacional está em cerca de R$ 3 mil por hectare, com rendimento de cerca de 50 sacas, equivalente a 3 toneladas por hectare. Josemar Parise explica que a relação custo–benefício apresentou melhora neste ano. “O preço está um pouco mais alto em relação à safra passada. Mas deve manter o valor após a colheita.” Atualmente, a cotação da saca de 60 quilos varia de R$ 70,00 a R$ 76,00.
Na região, os municípios de Rio Pardo, Pantano Grande, General Câmara, Encruzilhada do Sul, Candelária, Vale Verde, Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires são os que mais concentram o cultivo do cereal de inverno.
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