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NA ASSEMBLEIA

Aprovado relatório que defende a regulamentação dos dispositivos eletrônicos para fumar

Documento mostra impactos da ausência de regulamentação dos dispositivos no Brasil

Documento mostra impactos da ausência de regulamentação dos dispositivos no Brasil

Em uma iniciativa de repercussão para o setor do tabaco, a Assembleia Legislativa gaúcha aprovou nessa quarta-feira, 2, o relatório final da Subcomissão para Acompanhar a Regulamentação dos Dispositivos Eletrônicos e a Proteção da Cadeia Produtiva do Tabaco. O texto teve relatoria do deputado Marcus Vinícius (PP).

O documento é considerado um marco no debate público nacional ao trazer um diagnóstico técnico e abrangente sobre os impactos da falta de regulamentação dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) e suas consequências diretas sobre a fumicultura, sobretudo no Rio Grande do Sul, maior produtor de tabaco do País. Ao propor um novo olhar sobre o tema, o relatório defende que a regulamentação responsável dos eletrônicos pode conter o avanço do mercado ilegal, garantir controle sanitário, aumentar a arrecadação tributária e proteger milhares de famílias que vivem da produção de tabaco em pequenas propriedades rurais.

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“Hoje, a proibição sem regulamentação fortalece o mercado clandestino, alimenta o descontrole no consumo e prejudica quem trabalha dentro da lei. É hora de estabelecer regras claras, dar segurança jurídica ao setor e garantir que a economia do campo não seja ignorada”, afirmou o deputado.

O parlamentar liderou uma série de audiências públicas, reuniões técnicas e escutas com especialistas em saúde pública, representantes do setor e organizações da sociedade. Além de apontar caminhos para a construção de um marco legal eficiente, o relatório se destaca por defender a industrialização da nicotina natural a partir do tabaco brasileiro e pela proposta de proibição do uso, venda e comercialização de produtos com nicotina sintética.

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Outro aspecto é a recomendação pela adoção de simetria normativa entre os dispositivos eletrônicos para fumar e os produtos convencionais de tabaco, garantindo coerência regulatória. O texto também propõe a preparação do Estado para atuar como um polo produtor nacional, com incentivos à formalização da cadeia produtiva.

Soma-se a isso, segundo o relatório, a necessidade de mais rigor nas campanhas e operações de combate ao contrabando, à falsificação e ao descaminho desses produtos. Por fim, o documento destaca a proposta de criação de um sistema estadual de monitoramento e avaliação contínua dos impactos econômicos e sanitários da regulamentação, assegurando o acompanhamento dos resultados dessas políticas.

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Para Marcus Vinícius, essa é uma contribuição concreta ao Congresso Nacional, à Anvisa e aos demais órgãos federais que vêm tratando do tema de forma muitas vezes distante da realidade socioeconômica das regiões produtoras. “Com a regulamentação responsável e criteriosa, vamos proteger e preservar agricultura familiar, que sustenta mais de 70 mil famílias no Sul.”

O documento vai ser encaminhado a autoridades estaduais e federais. Assim, ele poderá servir como base para projetos de lei e políticas públicas em âmbito nacional.

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