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MEMÓRIA

Armazém Mandler abastecia famílias conhecidas de Santa Cruz

Casa comercial de Alfredo Mandler ficava na Rua Marechal Floriano, no Centro

Depois de atuar alguns anos com armazém em Linha Santa Cruz, por volta de 1930 o casal Emilda e Alfredo Mandler decidiu ganhar a vida na cidade e abriu a Casa Comercial Mandler, na esquina da Rua Marechal Floriano com Tiradentes. No local funcionava o estabelecimento de Afonso Forster, que decidiu afastar-se do ramo.

Conforme Arno Mandler (filho de Alfredo), a família morava no segundo piso do sobrado (Casa Branca). No térreo, seu pai vendia feijão, arroz, batata, sal, farinha, erva, banha, ovos, manteiga, pão, bolachas, bebidas, querosene, etc. Os produtos eram armazenados em tulhas, e o cliente comprava a quantidade de que precisava.

Logo adquiriu o prédio ao lado, onde hoje funcionam o Blitz Burger e a Dona Boleira. Os negócios cresceram, incluindo a oferta de tecidos em metro. Como o terreno era grande, foi possível vender galinhas vivas, para galinhadas. O armazém ainda oferecia verduras fresquinhas. Entre os clientes estavam as famílias dos médicos Heinz Ortenberg e Luis Jacobus, dos Bartholomay e a pensão Limberger, todos vizinhos próximos.

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Seu Militão entregava as mercadorias de carroça nas casas

Alfredo abria a venda às 6 horas e preparava lanches (pão com salame ou com schmier e nata). Os compradores eram os funcionários da Mercur, do Daer e os brigadianos que atuavam junto ao presídio (hoje Biblioteca Municipal). Ainda gurizote, Arno passava nas casas dos clientes e anotava os pedidos. Depois eram feitas as entregas, de bicicleta ou de carroça (conduzida por “seu” Militão). 

No outro lado da rua, em frente ao armazém, ficava a chácara dos Bartholomay, onde havia duas ou três quadras de tênis. Mais tarde, a área foi vendida para o Corinthians, para instalação do seu complexo esportivo e social. “Foi ali que adquiri o gosto pelo esporte”, recorda Arno. Ele tem 85 anos e foi atleta e técnico de futebol, vôlei e basquete.

Com a morte de Alfredo, em 1965, Arno assumiu o armazém. Mas como seus interesses eram outros, decidiu encerrar as atividades em 1970.

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Alfredo Mandler

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