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Astor Wartchow: “Gazeta e o meu ‘tijolinho'”

O aniversário do jornal Gazeta do Sul, célula mater da empresa hoje com inúmeras e premiadas plataformas de comunicação, me motiva a rememorar momentos e comentar aspectos atuais. Jovem militante político-partidário (1976), e logo depois acadêmico no curso de Direito local (1978), era habitual produzir algum texto político e alguma reflexão sobre leis. Artigos aptos a serem publicados.

Entre o desejo pessoal e a publicação, todavia, havia a romaria ao editor-chefe. E contatos com os demais jornalistas e funcionários da empresa. Nessas interlocuções, sempre mantive respeitoso tratamento pessoal e funcional, e, importante, sempre fui tratado no mesmo nível. Destaco esse aspecto relacional por um motivo relevante em cidades médias e pequenas, regra geral.

Eu não tinha nada a oferecer ao jornal além da minha reflexão, do meu artigo do momento. Não era uma autoridade, nem socialmente relevante. Apenas um jovem e pacato cidadão com algo a dizer e compartilhar com a comunidade. Sem medo de julgamentos e preconceitos. E assim, artigo após artigo, a cada visita, fosse o editor-chefe o saudoso Guido Kuhn ou o Romeu Neumann (antes da gestão de Rose Romero), eu sugeria, respeitosamente, que o jornal deveria abrigar mais colunas de opinião, fixas e eventuais, tanto de jornalistas da empresa quanto de colaboradores informais.

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Não era um pleito pessoal ou “querer ensinar o padre a rezar missa”. Leitor de diferentes jornais e revistas do centro do país, já observara essa crescente tendência, à época concorrendo com o advento da internet. Hoje, com dezenas de colunas fixas e eventuais, subscritas tanto por jornalistas quanto por pessoas da comunidade, de variadas áreas sociais e profissionais, a Gazeta do Sul alcança uma qualidade e variedade extraordinária.

Não lembro com exatidão a data do primeiro artigo na Gazeta. Talvez, entre 1976 e 1978. Desde então, somados os últimos 772, semanais e ininterruptos, já devo ter publicado mais de 1,1 mil textos. Dito isso, de modo imodesto me reconheço como um “tijolinho construtor” nessa abundância de colunas de opinião fixas e eventuais.

Encerrando, a exemplo do passado, novamente vou emitir uma opinião e sugestão aos editores e jornalistas da Gazeta. Repito, “sem querer ensinar o padre a rezar sua missa”.

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– Não se submetam, nem se deixem influenciar pela grande mídia e pela onda do “politicamente correto”, ambos aprisionados pelo patrulhamento ideológico e o divisionismo social em curso. Vossa garantia e alicerce editorial está na variedade de reportagens e colunas de opinião, contemplando diferentes personalidades, ideias e autores, sem discriminação de pessoas, de raça e cor, de orientação sexual, de profissões e de status social.

É o inegociável capital humanitário do jornal. Parabéns, Gazeta do Sul!

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