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da terra e da gente

Atos de acolher

Entre os gestos humanos mais significativos, sem dúvida, estão os de acolher e agradecer. O acolhimento foi possível sentir pessoalmente, mais uma vez com todo o seu amplo significado, em dia de “Autor Presente” na quarta-feira, dia 16 de julho, na Escola Estadual ou Colégio Monte Alverne, com a presença do escritor gaúcho Altair Martins, em que se deu a oportunidade de participar novamente, agora com o caro colega da Gazeta e da Academia de Letras de Santa Cruz do Sul, Romar Beling.

Em primeiro plano, é de se acentuar a vigorosa acolhida que o educandário dedica historicamente ao livro e à leitura, com o projeto iniciado lá em 1989, e por estímulo direto do então professor nessa escola e atual colega da Academia de Letras, Elenor Schneider. Precisa-se exaltar o esforço constante das direções (a atual, com Márcia Rediske, e sua vice, Débora Vogt) e professores da área, sempre com o apoio de outro entusiasta, natural da localidade, Nelson Jandrey, por vários anos diretor e agora aposentado, também e novamente presente no evento.

Ao mesmo tempo, para quem nasceu na região e escreve, como é o meu caso, cada momento como esse torna-se sempre muito marcante, como foi ainda mais intenso quando pude figurar como o próprio homenageado há pouco tempo. De qualquer forma, a cada vez renova-se um acolher carinhoso e autêntico, sentido no fundo do coração de quem se integra e entrega na valorização do muito ler e bem escrever, a partir das próprias histórias locais e regionais, e se fortalece a esperança de que esses valores não se perderão, apesar de tantos fatores adversos, como o citado exemplo da falta de bibliotecários.

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Acolhe-se a literatura e o ser humano, que essa arte busca retratar e passa a se tornar ainda mais poderosa quando, além de avaliar seus comportamentos, consegue refletir a vitória dos melhores sentimentos. Como disse o próprio autor homenageado, em entrevista à Gazeta do Sul, “colhemos o que melhor damos e o que melhor recebemos”. E o fato de ser acolhido e reconhecido por exercer esse papel, com o melhor dos propósitos, dá forte incentivo a quem o faz, e implica também em responsabilidade de prosseguir na melhor direção.

O mesmo acolhimento, no caso pessoal e na mesma região, ocorre em mais uma etapa da história local, com a conclusão e premiação nesta quinta-feira, 24 de julho, em Linha Saraiva, da edição 47 do Campeonato de Futebol de Monte Alverne, onde fui inserido como homenageado do ano, muito em função justamente de livro que escrevi sobre sua história e relevância para a população local. Voltar a participar das boas sensações e emoções dos seus jogos, verdadeiros encontros festivos, sempre com calorosa receptividade, foi extremamente gratificante e faz reconhecer cada vez mais os que fazem acontecer tudo isso (a equipe liderada por Vitor Bauermann, Luciano Müller, Betânia Mahl e Juliana Zappe).

Quando se pode discorrer sobre boas experiências como essas, ainda mais em sua terra, eleva-se para muito mais alto a estima por sua gente. E quando se sabe que a melhor forma de eternizar vivências é registrá-las em obras escritas, e o melhor meio de absorvê-las é pela leitura, avalia-se que se está percorrendo um bom caminho, que, por sua vez, se deseja compartilhar sempre mais com mais gente, porque só assim faz real sentido.

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