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Atrocidades infantis

De todos os absurdos cometidos pelos decretos estaduais e municipais no combate à pandemia, nada supera aqueles que atingiram as crianças. Com a desculpa esfarrapada e anticientífica de vulnerabilidade e transmissibilidade (que nunca foi confirmada), obrigaram as crianças a ficarem 2 anos (dois anos!) longe da escola, do convívio social com seus pares, além do uso nocivo e inadequado de máscaras.

As marcas destas atrocidades já são sentidas em vários aspectos da saúde e da educação infantil. Abaixo dos 19 anos, as mortes por Covid foram ínfimas, com comorbidades na sua totalidade. Nada que justificasse tamanha interferência no desenvolvimento neuropsicossocial e educacional de todas as crianças. Nada, a não ser o medo e a neurose progressista do governador sem filhos e dos soviets estaduais e municipais, com a conivência e apoio de prefeitos, secretários municipais e vários pais de alunos. Não podemos esquecer do Judiciário, fazendo de palhaços pais e alunos com seus mandos e desmandos. Todos eles são responsáveis por impedir as crianças de brincar na rua ou em praças. Fecharam brinquedos e isolaram nossos pequenos. Covardes!

Sem evidência alguma e com excesso de precariedade, as aulas virtuais para crianças foram uma mistura de engodo, sofrimento e inutilidade. Não é surpresa alguma que a evasão escolar e o déficit educacional foram elevadíssimos. Segundo relatório da Unicef, 1,5 milhão de crianças não voltaram para escola, o que representa aumento de 200% na taxa de abandono dos estudos.

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O déficit educacional provocado pelos decretos reduziu significativamente o desempenho em todas as áreas do conhecimento, segundo o MEC. É estimado levar 3 anos para quiçá recuperar os níveis pré-decretos. Sem falar que aumentou drasticamente a diferença de qualidade entre o ensino público e privado. Com a crise econômica, muitas famílias foram obrigadas a migrar para o sistema público, piorando o que já era deficitário.

O uso de máscaras por crianças é outro produto da sandice higienista. Do ponto de vista neuropsicossocial, o uso de máscaras por crianças está associado com atraso ou impedimento na aquisição da fala, alfabetização, reconhecimento das expressões faciais, emocionais e mímica. Do ponto de vista médico, como equipamento de segurança, o uso correto de máscaras é inviável para a maciça maioria das pessoas, imagina então para crianças. Com a reconhecida ineficácia das máscaras de pano, máscaras cirúrgicas são caras, duram pouco e deveriam ser tratadas como lixo biológico, não podendo ser tocadas de jeito algum. Coitado do meio-ambiente. Tirando profissionais da saúde e pessoas com alto nível de obsessividade, ninguém usa máscara direito. Manter a obrigatoriedade é uma medida prejudicial para as crianças. E bastante hipócrita, pois nas festas e nas pandeiradas do governador, as máscaras caem.

A vacinação de crianças deveria ser algo mais criterioso. Não há estudos de segurança de médio e longo prazo, para uma população que tem uma vida pela frente e uma taxa de hospitalização e morte muito baixa. Esquerdopatas ligados a univermerlidade falsamente ameaçam pais que não querem vacinar seus filhos. Ignorantes, ao não saber a diferença entre PNI e PNO, agem de maneira truculenta com idiotices como perda de guarda e multa.

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Peço desculpas pelo tom agressivo desta coluna. Mas nada me deixa mais revoltado do que ver o que foi e está sendo feito com nossas crianças. Crianças essas que vão lotar consultórios psiquiátricos, psicológicos, psicopedagógicos e fonoaudiológicos nos anos doravante, aumentando as estatísticas dos transtornos mentais. Triste. De chorar.

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