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ORIENTAÇÃO

Caixa pede que clientes priorizem os canais digitais

Foto: Rafaelly Machado

Transtornos: longas filas se tornaram rotina nas imediações da agência da Rua Júlio de Castilhos desde o início da pandemia

Desde que a pandemia teve início, os atendimentos nas unidades da Caixa Econômica Federal de diversas cidades quase dobraram. Com isso, também cresceram as filas formadas em frente e no interior das agências, bem como o número de reclamações.

Além das pessoas que buscam atendimento e informação sobre a liberação de algum tipo de benefício, há aquelas que vão ao local em razão de problemas rotineiros, como perda de senha, abertura de conta, solicitação de cartões e empréstimos.


Por mês, somente na agência localizada na Rua Júlio de Castilhos, no Centro de Santa Cruz do Sul, são realizados entre 700 e mil atendimentos. Antes, eram menos de 500. Diante da situação, o gerente Marcelo Temp reforça o pedido para que os clientes acessem os canais digitais e remotos, evitando aglomerações.

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Temp: “Tudo o que está a nosso alcance”


“Pelo WhatsApp, o usuário receberá instruções de como enviar os documentos necessários. São cinco pessoas que atendem das 10 horas às 16 horas. Por ali, quase tudo pode ser resolvido e o melhor é que tem valor jurídico. Além disso, temos os aplicativos”, enfatiza.

“Sabemos que as dúvidas são muitas, mas infelizmente não temos como colocar alguém somente para fazer agendamento na porta do banco para aqueles que não conseguem acessar na plataforma digital. É um momento diferente, antes conseguíamos colocar todos os clientes para dentro da agência, mas agora não”, explica o gerente da Caixa

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A aposentada Ana Sebastiana Soares, de 72 anos, que reside no Bairro Schulz, conta que por volta das 10h20 de quarta-feira, 3, procurou a agência para um saque, mas só quando estava em frente ao caixa eletrônico percebeu que havia perdido a senha do cartão. Ao informar a situação a um funcionário, ela foi orientada a esperar na fila – que naquele instante já estava próxima à esquina com a Rua Marechal Floriano. “Eu só queria sacar R$ 50,00 para comprar alguns alimentos e o rapaz pediu para ir para fila, não me deixou entrar. Tinha muita gente na minha frente. Achei aquilo um desaforo, por causa da minha idade”, desabafa.

Ana Soares, de 72 anos, ficou revoltada


Temp explica que a Caixa está com o horário de atendimento alterado desde agosto, das 8 horas às 13 horas, sendo a primeira hora prioritária para os idosos e integrantes dos grupos de risco. “Quando estas pessoas chegam dentro do horário preferencial, entram direto na agência e aguardam sentadas até serem chamadas. Após este período, têm o mesmo atendimento das demais, assim como também ocorre nos estabelecimentos comerciais”, explica.

O gerente pediu ainda a compreensão das pessoas. “Além de estarmos com o fluxo de clientes controlado para manter a distância entre uma pessoa e outra, temos redução no número de funcionários. São dois afastados com Covid, sete no home office e outros de férias. Então, são 12 ou 13 pessoas a menos na nossa agência. Ficamos sensíveis a esta situação, pois gostaríamos de ter mais pessoas trabalhando e um sistema melhor, mas diante das circunstâncias, estamos fazendo tudo que está ao nosso alcance para atender todos da melhor forma. Tanto é que temos alguns funcionários que não param nem para ir ao banheiro porque o fluxo de clientes é muito grande”, afirma.

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WhatsApp

Pelo celular, o cliente pode utilizar os aplicativos da Caixa Econômica Federal, tais como Caixa Tem, Habitação Caixa e FGTS. Por meio do WhatsApp 0800 104 0104 é possível falar sobre empréstimos, crédito, financiamento e investimentos, dentre outros. O atendimento é realizado por cinco pessoas no horário das 10 às 16 horas.

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