O Internacional foi superado pelo Atlético-MG por 2 a 0 e está na zona de rebaixamento do Brasileirão, com apenas 11 pontos. O técnico Roger Machado declarou que a campanha não é digna após o revés em Belo Horizonte. O treinador evitou dar desculpas pela má fase e acredita em recuperação na volta após o Mundial de Clubes.

“A campanha não é digna do Inter. Os números mostram. Se explica, mas não se justifica uma campanha tão instável. Temos plena convicção de uma campanha de recuperação”, declarou. “Quando chegamos, também estávamos próximos da zona de rebaixamento. É a pior arrancada do Inter nos pontos corridos? É, os números não mentem, mas cabe trabalhar”, complementou.

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O fim do primeiro semestre mereceu também uma avaliação. Roger recordou da conquista do Gauchão e classificação às oitavas de final da Conmebol Libertadores e Copa do Brasil, mas o desempenho do Brasileirão tem um tamanho importante nesta jornada. “É um peso grande. Sem dúvida alguma. Parte dos objetivos conseguimos com êxito nas copas, mas o início ruim no Brasileirão, muito pelos pontos que deixamos em casa em momentos de instabilidade da equipe, faz irmos ao recesso em uma posição muito incômoda. Nos colocamos nesta situação, mas temos condições de sair”, concluiu.

O zagueiro Vitão também mostrou-se incomodado com a situação atual. “Não era o que planejamos para a parada, estar na zona. Futebol é difícil, às vezes injusto. Fizemos um jogo para, no mínimo, sair com o empate. Perdemos, temos que avaliar algumas coisas. Estamos classificados na Libertadores e Copa do Brasil, mas no Brasileiro não podemos estar nesta situação”, analisou.

O vice de futebol José Olavo Bisol lamentou o momento vivido pela equipe e acredita na força do elenco para uma recuperação. “Colocamos esse processo de início de Brasileiro e nas copas como um período de 60 dias para chegar agora classificado nas duas. Conseguimos com êxito, mas não conseguimos atingir o objetivo de não se distanciar do pelotão da frente, que nos deixa numa condição de preocupação e de certo modo constrangidos com nossa torcida”, observou. “É constrangedor estar neste momento na zona de rebaixamento. Esse sentimento é interno, dos jogadores, da comissão técnica, de todos nós. Não podemos fazer terra arrasada, dizer que o planejamento está totalmente equivocado, mas buscar soluções, como já mostramos”, concluiu.

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