O clima era de celebração nessa segunda-feira, 15, à noite, na Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Candina, em Candelária, para um ato aguardado pela comunidade escolar. O município concretizou a compra do prédio da Ulbra que abriga a instituição de ensino desde 2022.
Situada na Avenida Marechal Deodoro, no centro da cidade, a estrutura de 6.537,28 metros quadrados abrigou o Colégio Concórdia durante 57 anos. Em 1995, passou a ser administrada pela Ulbra. No entanto, em 2017, a Associação Educacional Luterana do Brasil (Aelbra) – mantenedora da instituição – anunciou o fim das atividades. Na época, o colégio tinha 250 alunos matriculados.
Desde que a Prefeitura transferiu a Emei Candina para o prédio, o número de crianças foi aumentando ano após ano, passando de 90 em 2022 até chegar a 300. Até então, era ocupada por meio de aluguel.
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Conforme a secretária municipal de Educação e Desporto, Carla Goelzer, a nova locação foi fundamental para atender à grande demanda por vagas, especialmente na Educação Infantil. “Foi uma dor muito grande para a comunidade quando o Concórdia fechou. E agora podemos garantir a continuidade da escola”, afirmou.
As tratativas para aquisição do prédio ocorrem desde o início do ano. Para a compra do imóvel, no valor de R$ 7.296.992,52, o Município realizou um contrato de financiamento com o Badesul e usou recursos do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
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O prefeito Nestor Ellwanger, conhecido como Rim, destacou que o ato histórico ocorre justamente no ano em que o município celebra um século de história. “Trata-se da maior aquisição em educação já feita até hoje”, afirmou.
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A diretora da Emei Candina, Cristiane Becker Beise, salientou que a compra é a garantia de permanência das atividades. “Celebramos a conquista de um sonho que representa a continuidade da educação. E vamos estar seguros agora de que ele pertence ao município para sempre.”
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Quem celebrou foi o casal William Luís Hennig, de 37 anos, e Daniela Carina Post, 33. O operador de máquinas e a assistente administrativa são pais de Sofia Hennig, 5, que está na escola há dois anos. Segundo eles, a compra assegura a continuidade da educação da filha, que poderá permanecer na instituição.
“Sabemos que ela continuará por muitos e muitos anos, sem nos preocuparmos de que daqui a pouco poderia fechar. A perspectiva é de uma longa caminhada para a escola e os nossos filhos”, disse Daniela.

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