Com o objetivo de levar apoio e assistência à famílias atingidas e traçar estratégias de prevenção e amparo para quem sofreu com a enchente no ano passado, a Cáritas Brasileira, organização da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realiza desde essa quarta-feira, 6, em Santa Cruz o Seminário Nacional de Meio Ambiente, Gestão de Riscos e Emergências. Com representações de diversos estados do País, o evento no município, sediado pela Diocese, reúne cerca de 70 pessoas e se estende até esta sexta, 8.
Iniciada na Casa de Retiro Loyola, a programação segue nesta quinta, 7, com visitas dos participantes a Arroio do Meio, Cruzeiro do Sul e Canoas, locais que foram fortemente impactados pelas enchentes ocorridas em maio de 2024. Indi Gouveia, da coordenação do Cáritas Brasileira, salienta que a organização, que completa 70 anos, tem sua estratégia de atuação sempre junto às comunidades.
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“Realizar essas visitas é a representação da estratégia, dessa caminhada que a gente vem desenvolvendo ao longo dos anos, que é ouvir, conseguir perceber o que aconteceu, como foi a própria reação da comunidade dentro desse contexto de emergência”, explica.
Nesta sexta, os participantes retornam a Santa Cruz, onde apresentarão os relatos sobre as vivências nas três cidades e discutirão ações de prevenção e amparo em caso de novas catástrofes climáticas. “Estamos num contexto de colapso global, em que precisamos olhar para o meio ambiente, olhar para a casa comum com atenção e pensar estratégias que sejam concretas, não só no sentido de assistência quando acontecer, mas também de preparar a sociedade para estar em alerta”, ressalta Indi.
Ela acrescenta que a missão da Cáritas é de construir políticas públicas sólidas, lutar junto da população para melhorias de vida e estar ao lado das pessoas mais vulneráveis, que, segundo ela, são as mais afetadas nesse contexto.
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Seminário
A atividade de formação no Rio Grande do Sul, com abrangência nacional, estava prevista para ser realizada em 2023 em um dos três estados da região Sul. Por duas vezes o seminário teve que ser adiado em razão das sucessivas tragédias climáticas no Estado, primeiro pelas duas enchentes ocorridas em setembro e novembro de 2023, depois pela registrada entre abril e maio de 2024.
“Realizar esse seminário, nesse território-memória que é o Rio Grande do Sul, tem um significado muito profundo para a gente, por conta das emergências, mas também pela resiliência, força das comunidades para se reerguerem”, disse Indi Gouveia.
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