Foi em meio a manifestações e pedidos por justiça que teve início nessa quinta-feira, 25, no Fórum de Vera Cruz, o julgamento de um dos casos de maior repercussão no meio policial dos últimos anos. Sob forte esquema de segurança, sentaram-se no banco dos réus Carlos Rech, 51 anos; Mauricio da Rosa Schmitz, 29; Norton Augusto de Souza, 34, e Tamara Cristina da Silva, 29. Todos são acusados por participação na morte de Maicon Natan Gonçalves Marques, 32 anos, em 8 de novembro de 2022.
A sessão do Tribunal do Júri teve início por volta das 10 horas, com o sorteio dos sete jurados (cinco homens e duas mulheres). Antes disso, familiares da vítima estiveram concentrados na frente do Fórum. A grande movimentação no entorno levou a Brigada Militar a interromper o trânsito na Avenida Nestor Frederico Henn, nas proximidades do local do julgamento. As atividades seguiram até as 21h30 dessa quinta e a previsão é que o júri termine nesta sexta-feira, 26.
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A mãe de Maicon, a doceira Sizane do Amaral Gonçalves, foi a primeira a prestar depoimento. Questionada pelo Ministério Público, ela confirmou ter emprestado R$ 350,00 a Tamara dias antes do crime. Outras nove testemunhas foram ouvidas. Por volta de 17h30, teve início a manifestação da acusação, seguida pela fala da defesa dos réus, com direito a réplica e tréplica.
Os quatro foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado por emboscada, motivo torpe que dificultou a defesa da vítima e mediante promessa de pagamento. A investigação descobriu que o crime foi orquestrado por Tamara e Carlos, ex-padrasto da mulher, pela vítima ter supostamente cometido traições e agressões contra a companheira.
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