Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

PREVENÇÃO

Casos de dengue elevam a procura por repelentes em Santa Cruz

Foto: Rafaelly Machado

Valores dos itens nas farmácias variam de acordo com a marca. Há repelentes para todos os públicos, como para crianças e gestantes

O aumento no número de casos confirmados de dengue nos últimos dias influenciou na procura por repelentes de insetos em Santa Cruz do Sul. Alguns estabelecimentos que vendem o produto, como farmácias, perceberam a maior demanda pelo item de proteção contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Neste ano já foram confirmados 22 casos e uma morte no município.  Na tarde dessa quarta-feira, 21, a Gazeta do Sul realizou um levantamento de preços do produto em quatro farmácias de redes diferentes, estabelecidas no centro de Santa Cruz. Os valores variam em virtude da marca e seus componentes. Foram considerados os frascos de 100 mililitros. 

LEIA TAMBÉM: OMS alerta sobre mais casos de sarampo em todo o mundo

Repelentes com valores mais acessíveis foram encontrados nas prateleiras ao custo de R$ 10,99, da marca No Mosquito, e R$ 11,99, da marca Tchau Mosquito. Esses são no formato spray. O produto mais caro nas lojas é o da Exposis, ao custo de R$ 64,99. Ele é em gel com icaridina e tem maior duração. Marcas tradicionais, como a OFF, estavam à venda a partir de R$ 24,90.

Publicidade

Há versões para crianças e adultos. Alguns estabelecimentos oferecem descontos na compra de mais unidades ou se o cliente possui cadastro na loja. Por isso, pesquisar os valores pode ser fundamental. Atualmente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda três tipos de repelentes, que devem ter em sua composição química alguma das seguintes substâncias: IR3535, DEET ou icaridina. 
Um dos estabelecimentos pesquisados foi o de Renato Manzke, proprietário de uma unidade da Farmácias Associadas. Conforme ele, o aumento na procura por repelentes foi constatado nas últimas semanas. “A venda do item de prevenção quase duplicou em relação ao mesmo período do ano passado.” Manzke comenta que também já percebeu dificuldades para encomendar os produtos junto aos fornecedores. 

Momento de aplicação requer cuidados

De acordo com a Anvisa, os repelentes de insetos para aplicação na pele são enquadrados na categoria “Cosméticos” e devem estar registrados junto à agência reguladora. A agência ressalta que repelentes que contenham o ingrediente DEET não são permitidos em crianças menores de 2 anos de idade. Já em crianças de 2 a 12 anos, o uso é permitido desde que a sua concentração não seja superior a 10%.

LEIA TAMBÉM: Psoríase: entenda a doença que atinge Beyoncé e outras 125 milhões de pessoas no mundo

Publicidade

Conforme a farmacêutica Ana Claudia Saling, que atua com a manipulação de produtos na Dermatologe, a aplicação dos repelentes requer cuidados, como em bebês. “Antes dos 6 meses de idade não se pode aplicar nenhum produto na pele deles, nem o filtro solar”, alerta. Conforme ela, a recomendação não é por causa do item para aplicação e sim pela pele da criança, que não está preparada.  

Nos demais públicos, a recomendação é usar o repelente sempre que a pessoa estiver exposta em lugares com maior incidência de mosquitos. Além disso, a quantidade a ser aplicada na pele ao longo do dia varia conforme o composto químico presente no item de prevenção. “Não precisa passar mais que três vezes ao dia, já que o mosquito da dengue é diurno”, ressalta a farmacêutica. 

Ana: como o mosquito da dengue é diurno, uso pode se limitar a três vezes por período

O tipo IR3535 é o que tem sido mais procurado pelos clientes, em especial por gestantes. “Registramos um aumento de 30% na venda de repelentes em relação ao ano anterior”, disse Ana. O frasco contendo 100 mililitros custa R$ 36,00 no estabelecimento. Ela recomenda que a aplicação em crianças seja feita por um adulto, para evitar contato com a boca e os olhos. “Não se deve passar o repelente por baixo da roupa, pois caso a pessoa sue, o corpo poderá absorver o produto. Por isso, a aplicação deve ser somente nas partes livres do corpo.”

Publicidade

Dependendo do produto, pode-se aplicar o repelente sobre a roupa. Outra orientação dos especialistas é para quem costuma fazer uso também de filtro solar. Nessa situação, o indicado é que o repelente seja aplicado após o protetor.

LEIA MAIS SOBRE SAÚDE

Chegou a newsletter do Gaz! 🤩 Tudo que você precisa saber direto no seu e-mail. Conteúdo exclusivo e confiável sobre Santa Cruz e região. É gratuito. Inscreva-se agora no link » cutt.ly/newsletter-do-Gaz 💙

Publicidade

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.