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TRADIÇÃO

Cavalgada das Anitas celebra o Dia da Mulher

Foto: Inor Assmann

Mulheres percorreram 25 quilômetros de estrada de chão sábado na localidade de São José da Reserva e arredores, em Santa Cruz

Mulheres percorreram 25 quilômetros de estrada de chão sábado na localidade de São José da Reserva e arredores, em Santa Cruz

Por volta das 8 horas do sábado, 8, tão logo postaram seus cavalos em círculo para fazer uma oração, 80 mulheres saíram do Centro de Treinamento e Cabanha Cerro Velho, em São José da Reserva, no interior de Santa Cruz, para realizar a Cavalgada das Anitas. Em sua quarta edição, o evento marcou o Dia Internacional da Mulher. Vindas de oito municípios e do exterior, as participantes percorreram 25 quilômetros de estrada de chão.

O trajeto incluiu parada para almoço na propriedade de Flávio Hanemann, na mesma localidade. Após um período de descanso para os animais, elas seguiram caminho de volta até o ponto de saída, onde ocorreu a cerimônia de encerramento com surpresa às mulheres, participação de autoridades e integrantes da administração municipal, jantar e baile.

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De acordo com a patroa da Cavalgada, Samara Regina Dorfey, mais uma vez se evidenciou o protagonismo feminino e se fortaleceu a união entre as mulheres. “É emocionante porque a gente trabalha o ano inteiro e se envolve na realização. Então, o choro faz parte, tanto na saída quanto na chegada, mas principalmente na chegada, porque a gente vê que deu tudo certo, que conseguiu fazer um trajeto tranquilo e pôde contar com o apoio de nossos familiares e nossos maridos, que ficam nos esperando”, relatou.

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Samara: união e protagonismo feminino

Já a capataz da Cavalgada das Anitas, Marizélia Peglow, destacou que o evento é grandioso porque abre espaço para incentivar mulheres que não têm, necessariamente, relação com o meio. “Somos incentivadoras e damos a oportunidade para que todas possam participar, independente de integrarem ou não algum grupo tradicionalista”, disse. Esse sentimento de pertencimento podia ser visto entre todas as participantes.

Algumas, inclusive, fizeram questão de compartilhar o sentimento de superação e agradeceram às mulheres das gerações anteriores que abriram caminho para que atividades como a Cavalgada das Anitas pudessem acontecer. Segundo elas, graças às avós, às mães e tantas outras mulheres, hoje podem celebrar o protagonismo feminino, ultrapassando barreiras e vencendo preconceitos.

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Além de Santa Cruz do Sul, participaram mulheres vindas de Encruzilhada do Sul, Venâncio Aires, Passo do Sobrado, Rio Pardo, Pantano Grande, Montenegro e Porto Alegre. E pelo segundo ano consecutivo, uma participante veio da Alemanha. A próxima Cavalgada das Anitas ocorrerá em agosto, quando se realiza a Cavalgada da Família, reunindo as integrantes do grupo e seus familiares.

Atividade com participação internacional

Tanja, pela segunda vez na cavalgada, destacou a beleza das paisagens e a organização
Tanja, pela segunda vez na cavalgada, destacou a beleza das paisagens e a organização

Embora a edição deste ano não tenha alcançado o número de participantes de 2024, especialmente pelo calor registrado nos últimos dias, a atividade teve significativa representatividade. Além das participantes de oito municípios, a Cavalgada das Anitas contou com a presença de uma alemã, a chefe de cabine Tanja Matek Pereira, de 49 anos, vinda de Frankfurt. Por ter residido com o ex-marido em Santa Cruz do Sul entre 2007 e 2017, e ter relações de amizade no município, Tanja recebeu convite para participar.

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“É a segunda vez que venho para a Cavalgada das Anitas. Gosto muito porque a gente faz amizade, participa do acampamento e tem essa conexão com a natureza”, disse. Na Alemanha e também na África, onde residiu por um tempo, ela sempre teve como hobby andar a cavalo. “Sempre ia com a família em lugares que tinham passeios a cavalo, então gosto muito”, acrescentou. Tanja elogiou as paisagens da região e a organização do evento.

De geração para geração

Marla Kroth, 35 anos, levou a filha Aurora, de 6, para a Cavalgada das Anitas pelo terceiro ano consecutivo. Vindas de Passo do Sobrado, mãe e filha realizaram o trecho lado a lado, cada uma no seu cavalo. Aurora fez questão de dizer que iria cavalgar na sua égua Sukita, de 14 anos. Marla conta que cresceu acompanhando seu pai nos rodeios nos quais ele laçava e agora podia repassar para Aurora o hábito herdado dele.

“A Cavalgada dá a oportunidade para que se viva ‘o mundo do cavalo’. O cavalo é uma terapia para mim porque desperta liberdade, coragem”, avaliou. E se depender da disposição de Aurora, as duas ainda irão realizar muitas outras edições juntas. “Desde a primeira edição, ela fez todo o percurso sem reclamar”, garantiu Marla.

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