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POUCA FISCALIZAÇÃO

Cemitério Municipal de Santa Cruz volta a ser alvo de vandalismo

Foto: Alencar da Rosa

Cruzes e caracteres feitos em metal dos túmulos são os alvos preferidos dos bandidos

Poucos passos dentro do Cemitério Municipal, em Santa Cruz do Sul, bastam para notar que o local frequentemente é visitado por vândalos. Em grande quantidade e com pouca fiscalização durante a noite, os túmulos são focos fáceis para quem pretende levar peças de metal como cruzes, molduras de fotos e alças dos tampões das sepulturas, produzidos com cobre, ferro e às vezes até bronze.

Um dos alvos foi o conhecido jazigo das famílias Campos e Engelmann. A construção que se sobressai entre as demais teve recentemente a corrente e o cadeado, que trancavam a porta, furtados. A estrutura foi assunto de matéria na Gazeta do Sul pelo mesmo motivo – os furtos – na edição do dia 23 de novembro de 2019. Na época, denunciava-se que uma estátua de mais de um metro de altura, que estava no local desde 1967, havia sido levada.

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Atualmente, na parte de dentro do jazigo, encontra-se caído ao chão o vitrô, que foi quebrado. O local inclusive foi utilizado como banheiro de frequentadores do cemitério à noite. O cheiro de urina e a sujeira confirmam essa informação.

A Gazeta do Sul foi procurada por um grupo de pessoas que tem familiares sepultados no Municipal. Uma delas foi Beatriz Regina de Vargas, de 70 anos.

Os túmulos de seus pais estão na parte das gavetas, que também demonstram sinais de falta de manutenção, como as infiltrações. Beatriz afirma que vem reclamando junto ao poder público desde gestões anteriores e até hoje não obteve uma resposta satisfatória.

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Ressalta que procurou a administração municipal recentemente, mas teria sido informada de que não existe verba para melhorar a segurança do cemitério. “Aqui na parte das gavetas, em princípio, uma cobertura no segundo piso ou uma impermeabilização resolveriam. Agora, na parte dos furtos, uma taxa foi criada com a intenção de colocar um guarda, e câmeras para evitar roubos”, disse.

Área das gavetas sofre com infiltrações | Foto: Alencar da Rosa

Beatriz relata que desde 2019 o cemitério cobra uma taxa anual de cerca de R$ 60,00, que deveria ser utilizada para a segurança do local. Ela ressalta ainda que os familiares que não realizam o pagamento podem ser inseridos na dívida ativa da Prefeitura de Santa Cruz do Sul.

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Câmeras

A Prefeitura de Santa Cruz do Sul informou, por meio da assessoria de imprensa, que pretende instalar um sistema de vigilância no Cemitério Municipal no próximo ano. Quem responde pelo local é a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, que disse estar ciente dos furtos e depredações no local. A segurança é realizada pela Guarda Municipal, e a pasta afirma que as rondas serão reforçadas, principalmente no período noturno.

As gavetas passarão por reforma, e uma manta de revestimento será usada para isolamento e impedir que a chuva deteriore a construção.

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