Enquanto a 11ª Conferência das Partes (COP-11) se encaminha para a reta final e deixa representantes da cadeia produtiva e indústrias apreensivos quanto às possíveis decisões a serem anunciadas em relação ao cigarro e ao cultivo de tabaco, uma simples ida ao supermercado em Genebra, onde ocorre o evento, revela uma realidade totalmente diferente.
No local onde autoridades da Saúde discutem medidas antitabagistas, o cigarro pode ser facilmente encontrado nas prateleiras e nos panfletos com ofertas de produtos. Bem ao contrário do que ocorre no Brasil, onde as regras já são bastante rigorosas quanto à exposição e venda. A foto abaixo foi captada pelo diretor de conteúdo da Gazeta, Romar Beling, que acompanha a COP-11, e comprova as diferenças.
LEIA MAIS: O que esperar na reta final da COP-11? Entenda o que está em discussão
Publicidade
“Cena de primeiro mundo com gente esclarecida. Não plantam um pé de tabaco, têm dinheiro para proibir o consumo na hora que quiserem, e no entanto dão a liberdade à pessoa de fumar o que quiser, onde quiser, quando quiser e o que quiser. E pronto. É só pagar o tributo. E aliás o cigarro, e o vinho, e o uísque, são muito baratos por aqui”, diz o jornalista.

Publicidade