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Clubes de Santa Cruz vivem expectativa de reabertura das piscinas

Foto: Lula Helfer

Fernando Agnes: sócios são prejudicados porque não podem usar as estruturas. E os custos para mantê-las são elevados

Locais de grande movimento nesta época do ano, os clubes sociais de Santa Cruz do Sul vêm sofrendo com a ausência de seu principal atrativo: as piscinas. Em função da pandemia e das regras de distanciamento e higiene, as estruturas não têm autorização para funcionar no município, ainda que nos condomínios essa liberação já tenha ocorrido. Os gestores dos clubes tentam, junto à Prefeitura, uma equiparação das regras, considerando que em outros municípios isso já acontece.

No Tênis Clube Santa Cruz as piscinas estão em operação somente para práticas esportivas. Conforme o gerente Fernando Agnes, a entidade tenta o diálogo com a Prefeitura para liberar também o uso recreativo. “Sabemos que existem clubes de Porto Alegre e de Lajeado e os parques aquáticos no Litoral, todos abertos. Agora conseguimos conversar com a nova administração municipal e temos para esta semana uma expectativa de autorização”, afirma.

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Além do prejuízo aos sócios, que estão impedidos de utilizar as estruturas na totalidade, o clube precisa arcar com as despesas para mantê-las. “Nos preparamos financeiramente para deixar as piscinas em condições, é um custo alto que temos. Além disso, atendemos muitos associados e, de certa forma, isso é prejudicial ao clube. Querendo ou não, nós acabamos perdendo alguns deles”, destaca Fernando. Ele acrescenta que as piscinas normalmente eram liberadas no início de dezembro.

No clube Aliança, a situação é ainda mais complicada. A sede campestre está fechada desde o início da pandemia, em março do ano passado. “Pedimos duas vezes à administração anterior para reabrir e não obtivemos nenhuma resposta. Ontem mandamos novamente um pedido, e ele nem inclui a piscina, porque sabemos que isso exige uma série de decisões técnicas. Mas a área verde, eu não vejo razão para não poder funcionar”, desabafa o presidente Wilson Silveira. O local possui 15 mil metros quadrados. “Pedimos para utilizar de 900 a mil metros, para poder dispersar bem as famílias.”

Outro clube tradicional de Santa Cruz que sofre com a situação é a AABB. A piscina está fechada, tanto para práticas esportivas quanto para recreação. Conforme o coordenador Célio Alves, existe a possibilidade de liberação para treinos, mas o uso geral ainda depende da autorização da Prefeitura. O transtorno com os associados também se repete, e o quadro social não somente deixou de crescer no período como vem reduzindo em função das restrições.

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O que diz a lei

Na última terça-feira, 5, o governo do Estado publicou um novo decreto no qual autoriza o funcionamento das piscinas nos clubes sociais também para fins recreativos. O protocolo prevê liberação de 50% da capacidade máxima e área de 5 metros quadrados por pessoa na bandeira amarela e 10 metros quadrados na bandeira laranja. Contudo, para entrar em vigor, os municípios devem também alterar seus próprios decretos. Em Santa Cruz do Sul, o último foi editado pelo então prefeito Carlão Smidt (PSDB) em 28 de dezembro e liberou somente as piscinas e áreas comuns dos condomínios. Nesta quinta-feira, 7, a Prefeitura terá uma reunião especial para discutir o assunto.

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