A colheita do arroz no Vale do Rio Pardo se encaminha para a última etapa, com cerca de 70% das lavouras já colhidas. Os dados são do 5º Núcleo de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nate), localizado em Rio Pardo e do 27º Nate, de Candelária. Ainda que a estiagem tenha provocado adversidades, o cenário atual é semelhante ao do mesmo período do ano passado. O preço da saca de 50 quilos, por outro lado, está em alta e anima os produtores.
Conforme o engenheiro agrônomo Ricardo Tatsch, chefe do 5º Nate, a qualidade e a produtividade podem ser consideradas boas, como em 2022. A produtividade média nos municípios de responsabilidade do escritório – Rio Pardo, Pantano Grande e Passo do Sobrado – é de 8,7 toneladas por hectare. Segundo ele, a estiagem foi um problema que se repetiu e inclusive causou prejuízos graves em diversas lavouras, mas a principal dificuldade foi o custo dos insumos. “Tanto os de base quanto os herbicidas e nitrogenados estavam com preços muito acima do normal.”
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Observa, contudo, que a pouca chuva causada pelo fenômeno La Niña foi positiva por um lado. “O arroz precisa de muita radiação solar, então onde havia água a produtividade foi muito boa”, afirma. Além disso, os agricultores que respeitaram a janela de plantio recomendada pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) também obtiveram melhores resultados. “Agora esse desempenho tende a baixar um pouco, porque são áreas semeadas mais tarde e que tiveram problemas com irrigação, mas ainda assim serão boas.”
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