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VALE DO RIO PARDO

Com internações por doenças respiratórias em alta, procura pela vacina está abaixo da meta

Foto: Rodrigo Assmann

Postos de saúde do Vale do Rio Pardo têm vacinas para imunizar toda a população

O número de hospitalizações e mortes provocadas pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) segue crescendo no Vale do Rio Pardo. Na área da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde – que abrange Candelária, Gramado Xavier, Herveiras, Mato Leitão, Pantano Grande, Passo do Sobrado, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul, Sinimbu, Vale do Sol, Vale Verde, Venâncio Aires e Vera Cruz – o acumulado de internações chegou a 378. Ao todo, 47 pessoas faleceram em função da doença.

De acordo com o painel da Secretaria Estadual da Saúde, que monitora as hospitalizações por Srag no Rio Grande do Sul, 202 pacientes (53,44%) são homens. A faixa etária com maior número de internações é a de bebês com menos de 1 ano (103) e idosos de 60 a 79 anos (98). Ao todo, 130 (34,39%) foram transferidos para a UTI.

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Até o dia 30 de maio, a região acumulava 176 hospitalizações. Ou seja, em 34 dias, 202 novas internações foram registradas. Já a quantidade de pacientes em unidade intensiva era de 66. Com isso, 64 precisaram de leito de UTI em pouco mais de um mês. Já as mortes passaram de 19 para 47.

Entre os municípios atendidos pela 13ª CRS, Venâncio Aires concentra o maior número de hospitalizações – 149. Também lidera no número de mortes, com 18. Santa Cruz do Sul registrou 141 internações e 17 óbitos.

Segundo a coordenadora da 13ª CRS, Mariluci Reis, as três principais casas de saúde da região – Hospital Santa Cruz, Hospital Ana Nery e Hospital São Sebastião Mártir – estão lotadas. Nenhum leito clínico ou de UTI está desocupado.

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Prevenção

Em Santa Cruz do Sul, a vacinação contra a gripe ocorre em todas as Estratégias de Saúde da Família (ESFs) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Nos postos urbanos, o horário é das 8 horas às 11 horas e das 13 às 16 horas. Já nos rurais, o funcionamento é das 7h45 às 11h15 e das 13 horas às 16h30. A imunização também pode ser feita no Serviço Integrado de Saúde (SIS) da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), das 8 às 11 horas e das 13 às 16 horas.

Nas ESFs Cohab e Linha Santa Cruz, os moradores podem fazer a vacina das 18 às 21 horas durante a semana. Já nas unidades do Arroio Grande e Ingo Ebert, está ocorrendo em horários diferenciados, pois segundo a Prefeitura, os equipamentos estão com problemas. Nas duas, a imunização vai das 9 horas às 11h15 e das 13 horas às 15h30.

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A imunização também está sendo disponibilizada em certos eventos locais. No próximo sábado, poderá ser realizada no Via Atacadista, das 15 às 19 horas. Já no domingo, os agentes de saúde estarão no evento da 4Black, das 14 até as 19 horas.

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Adesão à imunização está abaixo da meta

Apesar do aumento das hospitalizações e das mortes provocadas por síndromes respiratórias, a cobertura vacinal na região está muito abaixo da meta, fato preocupante diante dos indicadores. Na área de abrangência da 13ª CRS, 86.349 doses foram aplicadas até o início desta semana. Entretanto, uma vez que o público-alvo é de 161.603 pessoas, a taxa chega a 53,4%, bem abaixo da meta de 90%.

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Entre os idosos, 34.658 de 74.026 já foram imunizados, ou seja, uma adesão de 46,8%. Quanto às crianças, o percentual é ainda menor, chegando a 33%. De 20.888, são 6.891 vacinadas. Já entre as gestantes, a procura é de 41,5%, sendo que 1.135 de 2.733 se imunizaram.

Na avaliação da responsável pela 13ª CRS, Mariluci Reis, embora os municípios estejam fazendo a sua parte e buscando formas de ofertar o imunizante, a população não está aderindo à vacinação. “É uma opção da pessoa não se vacinar. Não se pode obrigar, mas é muito importante. Enquanto isso, as unidades de tratamento intensivo estão cheias e os hospitais lotados”, alerta.

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