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Comunidade em luto após morte de jovem em Rio Pardinho

O feriadão de Páscoa, que deveria ser de confraternização para uma família moradora do interior de Santa Cruz do Sul, ficou marcado pela perda precoce e cruel de uma adolescente. Francine Sins Matias da Silva, de apenas 13 anos, foi assassinada na Entrada Bauermann, no distrito de Rio Pardinho. Seu corpo foi localizado ainda na manhã de sábado, um dia após ela desaparecer ao sair de casa para comprar chocolates. O principal suspeito do crime, padrasto e primo da vítima, continuava desaparecido até a noite desta segunda-feira, 17.

A adolescente Francine Sins Matias da Silva, 13 anos, estudava na 7ª série da Escola Christiano Smidt, de Rio Pardinho, distrito onde também vivia com a mãe. Os pais eram separados. Abalados com o caso, os professores da escola deverão se reunir no início da manhã de hoje para uma homenagem e definir como devem abordar a situação com os alunos. 

“Estamos todos muito chocados”, disse a vice-diretora Simoni Trarbach. Além dos colegas e amigos, Francine deixa ainda a mãe, Geni Sins, o pai, José Valdonir Matias da Silva, e os irmãos. O corpo foi sepultado neste domingo, em Sinimbu, às 11 horas, no Cemitério de Linha Estância Schmidt.

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Quando deixou a casa da mãe, nas proximidades do trevo de Rio Pardinho, Francine pretendia ir até um mercadinho próximo. Saiu de casa, segundo a mãe relatou em depoimento à polícia, na carona da motocicleta do padrasto, Ronaldo dos Santos, 30 anos. Cerca de uma hora depois, no entanto, nenhum dos dois havia retornado. Quando um dos filhos chegou em casa, a mulher contou que estava preocupada com a demora de Francine. O irmão então contou ter visto o padrasto sozinho na motocicleta, sem a garota. 

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Os dois procuraram pelo homem, o qual teria dito que havia deixado Francine no mercadinho. O estabelecimento fica próximo do acesso à Entrada Bauermann, onde o corpo da adolescente seria encontrado no dia seguinte. Sem notícias da filha, a mãe procurou a polícia. A Brigada Militar passou a fazer buscas pela menina até a madrugada. A partir da informação de que Santos teria dito a familiares que havia ferido alguém em determinada área, os policiais concentraram a procura nesse local. 

Na manhã de sábado, o sargento Alexandre Paim encontrou o corpo de Francine em um lugar de difícil acesso. A garota estava caída junto a uma árvore, em um matagal. O local fica em uma propriedade onde o padrasto dela já teria trabalhado. O pescoço da menina estava envolvido com um cordão, usado para estrangulá-la. Um galho de uma árvore foi quebrado e utilizado para fazer uma espécie de torniquete durante o estrangulamento. 

Segundo o delegado Anderson Faturi,  plantonista que ouviu a mãe e o irmão da vítima na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), os familiares relataram que Santos morava na casa da família há cerca de sete anos. Além de companheiro, ele é sobrinho da mãe de Francine. A mulher relatou à polícia que o homem costumava ser violento com ela, mas nunca teria sido agressivo com a menina. “Não se tem ainda a motivação, mas ele é o principal suspeito”, relatou Faturi. A polícia continua à procura de Santos para esclarecer o caso.

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