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MEMÓRIA

Conheça a história da geração e fornecimento de energia em Santa Cruz

A usina municipal, na Rua 7 de Setembro, ficou como nova após a reforma feita em 1920

A recente coluna sobre a chegada da luz elétrica em Santa Cruz motivou curiosidade e, por isso, ampliamos o tema. Nossa primeira usina nasceu em agosto de 1906 e seu concessionário foi o investidor Henrique Melchiors. O complexo situava-se na atual Rua 7 de Setembro (quadra ao lado da Prefeitura). Ele possibilitou a instalação de 400 lâmpadas, em residências e casas de negócios, e 45 em ruas do Centro.

Em 1911, Melchiors vendeu a usina para a Intendência. Como a cidade exigia cada vez mais energia, em 1920 o intendente Gaspar Bartholomay adquiriu mais um gerador e determinou a reforma da estrutura. O primeiro motor foi para a reserva, para alguma eventualidade. Foi erguida nova chaminé, com 37 metros de altura, reduzindo a poluição gerada com a queima de lenha.

A prova de fogo das melhorias deu-se em 1922, quando dos festejos da Independência do Brasil. A usina suportou tranquilamente a carga de 500 amperes, gerada pela feérica iluminação instalada na cidade. Só o prédio da Intendência recebeu 350 lâmpadas de 35 e 50 watts e, nas ruas e praças, havia mais 217 lâmpadas.

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Apesar dos investimentos, em 1933, a usina da 7 de Setembro já não atendia às necessidades. O prefeito Oscar Jost decidiu então construir uma nova, com mais capacidade e fora do Centro. Ela foi edificada no terreno que hoje abriga o edifício que era da Secretaria Municipal da Educação.

A inauguração ocorreu em novembro de 1935. Com ela, foi possível abastecer indústrias e os distritos de Sinimbu e Thereza. O consumo era de 15 metros cúbicos de lenha por dia. Em 1948 houve o reforço de um motor movido a óleo cru, e em 1951 foi adquirido outro a diesel. A cidade, finalmente, tinha luz de qualidade.

Os lagos artificiais que reservavam água para o resfriamento das turbinas foram considerados as primeiras piscinas públicas da cidade, pois a gurizada e até adultos costumavam banhar-se no local. A usina da Jost foi encampada pela antiga CEEE em 1958.

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Pesquisa: Arquivo da Gazeta do Sul

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