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MUITA PESQUISA

Consumidores movimentam o comércio na reta final das compras de Páscoa

Foto: Alencar da Rosa

César e Michele com a pequena Milena: manhã de compras e pesquisa de preços

O comércio de Santa Cruz do Sul busca boas vendas na Páscoa de 2022, já que, com a flexibilização das atividades, este será o primeiro ano de compras relativamente normal desde o início da pandemia de Covid-19. O movimento nas ruas do centro da cidade, que já era visto na sexta-feira, 8, seguiu no sábado, 9, mesmo com o início da manhã marcado por garoa e mau tempo. Além dos tradicionais doces e chocolates, destacam-se os segmentos de papelaria, decoração, vestuário, brinquedos e até mesmo eletrônicos, que devem ter um faturamento maior nesse período.

A professora Michele Seckler e o marido, César Julich, levaram a pequena Milena, de 10 meses, para uma manhã de compras e pesquisa de preços. “Aproveitamos para conferir as ofertas, para poder dar uma lembrancinha a cada uma das pessoas que a gente gosta, sobrinhos, afilhados, vizinhos e colegas de trabalho, pessoas que estão sempre perto da gente”, conta. Segundo Michele, apesar de o desejo ser comprar cestas para todos, o ideal é comprar presentes menores devido aos preços.

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O casal comenta sobre as comemorações da data que mantinha na infância e pretende manter com a filha em breve. “Os ninhos eram feitos em casa. Minha mãe comprava formas e fazia até os chocolates em casa”, relembra César. Outras tradições incluíam as casquinhas de ovos pintadas e recheadas com amendoim, que eram escondidas pela casa para que as crianças pudessem procurar.

Com a maioria dos itens de Páscoa já comprados, a bancária Ana Paula Alexander relata que para as filhas Rafaela e Mariana, de 4 e 9 anos, prefere montar os kits em casa. “Estou comprando o que falta para fazer os ninhos. Os preços estão bem parelhos, já procurei em vários lugares e estão bem parecidos”, explica. O principal pedido das meninas foram os ovos de Páscoa, que serão escondidos em casa para uma caça ao tesouro na manhã de domingo, 17.

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Ana Paula: kits serão montados em casa | Foto: Alencar da Rosa

Comprando itens para montar os presentes dos quatro netos, a dona de casa Marlene Sins Kothe conta que sempre celebrou a data. “Eu ganhava um ninho simples, mas sempre ganhei. A gente ia procurar os ninhos que estavam escondidos nas árvores. Eu fazia com as minhas filhas, junto com a minha sogra, e agora quero continuar com meus netos.” Apesar da recomendação de não comprar muitos chocolates, Marlene diz que é um privilégio da avó oferecer os doces, por isso estava comprando alguns de tamanho menor para fazer a alegria dos pequenos.

A estratégia da bancária Caroline Colombelli na hora de presentear os quatro afilhados, que têm entre 2 e 11 anos, é aliar uma necessidade das crianças aos doces da ocasião. “Eu compro chocolates, mas também dou algo mais útil que os pais tenham pedido, como uma roupa”, explica.

Os consumidores que ainda não fizeram suas escolhas devem ficar atentos. Além das compras em horário comercial até quinta-feira, na sexta-feira, 15, o comércio estará fechado. Já no sábado, 16, véspera de Páscoa, a expectativa é de alta procura e muito movimento nos estabelecimentos comerciais.

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Caroline: estratégia de aliar os chocolates a presentes como roupas para os afilhados | Foto: Alencar da Rosa

Perspectiva de boas vendas

A expectativa dos comerciantes de Santa Cruz é de aumento no faturamento em relação a 2020 e 2021, anos em que as restrições da pandemia prejudicaram as vendas. Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Ricardo Fernando Bartz, as vendas de Páscoa até agora são consideradas boas pela categoria. “Esperamos que a procura se intensifique nos próximos dias, a fim de confirmar a expectativa de vender 10% a 15% a mais em relação ao ano passado, nos segmentos alusivos, em especial nos supermercados e lojas de chocolates”, declarou. Para Bartz, os lojistas sentem também maior procura por roupas e calçados, um movimento natural de outono com a chegada das temperaturas mais baixas.

Conforme o presidente do Sindilojas Vale do Rio Pardo, Mauro Spode, a perspectiva é de um aumento mais modesto, em torno de 5% na relação com as vendas feitas na última Páscoa. “A alta nos preços e a inadimplência em alta são obstáculos que o varejo enfrenta para as vendas. O apelo vai ser em cima dos chocolates e similares, mas com um tíquete menor do que em anos anteriores”, comenta. No entanto, a esperança é de que a última semana de vendas de Páscoa ainda renda bons números, com movimentação maior das lojas também por ser início de mês.

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