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Consumo cresce 2,5% e supera os R$ 7 bilhões em Santa Cruz

Foto: Rodrigo Assmann/Banco de Imagens

A IPC Marketing Editora divulgou o resultado da pesquisa IPC Maps 2025. O levantamento aponta o índice potencial de consumo nos municípios, de acordo com as categorias e classes sociais. Neste ano, Santa Cruz do Sul cairá uma posição no ranking estadual, ficando no 14º lugar, mas subiu na tabela nacional: de 176º para 175º. A projeção é de que sejam consumidos R$ 7,3 bilhões ao longo de 2025.    

O dado mostra um crescimento de 2,59% em comparação a 2024. É ligeiramente maior do que o indicador gaúcho, de 2,58%; e abaixo do brasileiro, que será 3,01%. Segundo o sócio da IPC, Marcos Pazzini, a melhoria dos níveis de emprego com carteira assinada proporcionou garantia de renda ao trabalhador, refletindo diretamente na escalada dos valores de consumo. 

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Aos serem analisadas as categorias, a habitação representa o principal investimento dos santa-cruzenses, sendo a de maior representação na classe C, com projeção de R$ 727.516.757,00. O segundo lugar é o gasto com veículo próprio, que supera os R$ 373 milhões na classe C. 

Os mais ricos apresentam diferença pequena entre a terceira e quarta categorias: alimentação em casa e fora do domicílio, respectivamente. Irão consumir, na residência: R$ 61,1 milhões e fora, R$ 56,5 milhões. As classes B e C representam 77,8% do índice de potencial de consumo em Santa Cruz, enquanto a A fica com 18,1% e as D/E, 4,1%. 

Presidente da Associação Comercial e Industrial (ACI), Ario Sabbi diz que a entidade vê o resultado como uma grande oportunidade para as empresas, especialmente as de bens e serviços. “Com esse imenso potencial de consumo, as empresas locais devem ajustar suas estratégias de marketing e vendas para atender o potencial desse mercado.” 

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Sabbi reforça a importância das ações de capacitação voltadas para o atendimento ao consumidor, com investimento em inovação e tecnologias na área e nos processos de aprimoramento de produção e serviços. 

“Como entidade representativa dos setores do comércio, indústria e serviços, a ACI atua para disseminar informações de qualidade e oportunidades de capacitação e networking para os associados. Com base nessas informações, devemos intensificar o trabalho de representatividade que já realizamos para estimular o desenvolvimento da região”, ressalta o presidente. 

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Sabbi: “período para ajustar estratégias”

Pesquisa aponta mudanças no perfil dos empresários brasileiros

A maior oferta de vagas de emprego formal influenciou a configuração do perfil empresarial do País. Se nos anos anteriores houve aumento na quantidade de empresas abertas, sobretudo de microempreendedores individuais (MEIs), em 2025 o crescimento de 4,2% em relação a 2024 foi puxado principalmente pelas microempresas (MEs) em detrimento das MEIs, cuja quantidade basicamente se manteve. Santa Cruz do Sul teve uma redução de duas pessoas jurídicas, de acordo com o IPC Maps.    

Nesse sentido, o estudo repete a modesta baixa (de 27,80% para 27,72%) na participação das 27 capitais no mercado consumidor. Em queda também estão as regiões metropolitanas, que passam a responder por 44,63%, enquanto o interior aumenta sua presença para 55,37% no cenário nacional. 

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Por outro lado, do ano passado para cá, a quantidade de empresas subiu 3,8% nas cidades interioranas e 4,6% nas capitais e regiões metropolitanas, contra 4,2% da média nacional. Tal fenômeno pode ser explicado pela escalada do home office, que atraiu muitos profissionais e MEIs para o interior em busca de melhor qualidade de vida a menores custos. “Agora, essa ascensão de empregos com carteira assinada vem impactando diretamente a região que, por isso, apresenta crescimento menor na quantidade de empresas este ano”, justifica Pazzini. 

Outro destaque é a ligeira, mas esperada queda da Região Sul, sobretudo pelas perdas causadas pela catástrofe natural no Rio Grande do Sul em 2024, na participação do consumo brasileiro. “Enquanto a média nacional da evolução nominal desse potencial é de 11,4%, no Sul esse número caiu para 11,2%”, aponta.

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