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ESTRELA VELHA

Chuvas beneficiaram desenvolvimento da soja

Com chuvas que ultrapassaram a marca de 300 milímetros no mês de janeiro em Estrela Velha, as lavouras de soja nas propriedades retomaram o seu desenvolvimento. Segundo o técnico agrícola da unidade Cooperativa Tritícola de Espumoso (Cotriel) no município, Felipe Franceschi,  a oleaginosa se encontra na fase de floração e início de formação de vagens, na qual  a planta expressa o seu potencial produtivo.

Segundo Franceschi, após as chuvas intensas, vieram as altas temperaturas do dia e vento, orvalho e cerração à noite, abrindo uma janela perigosa de doenças, principalmente a ferrugem da soja, que merece atenção especial. “Como foram registrados vários dias com umidades e temperaturas entre 18 a 35 graus, criou-se uma condição favorável para essa doença”, salientou.

Ele lembra que, em safras anteriores, quando ocorreram períodos de estiagem, houve mudança nas estratégias do controle de doenças e depois foi complicado reverter a situação, assim como nesta safra onde as janelas de aplicação acabaram saindo do cronograma, devido ao grande volume de chuvas, dificultando a entrada para as pulverizações. “Ou seja, intervalos de aplicação recomendados de 15 a 18 a dias estão estendidos em situações de até 26 dias de uma aplicação para a outras, esses fatores podem influenciar e favorecer a entrada de ferrugem. Com isso, deve se atentar para que as aplicações sejam reforçadas com protetores e fungicidas curativos, atentando sempre para cada estratégia de controle, para dessa forma evitar perdas oriundas da ferrugem”, esclarece o técnico agrícola.

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No que diz respeito às pragas, Franceschi  afirma que até o momento as que mais apareceram foram o tamanduá da soja (bicudo)  no inicio do desenvolvimento. As aplicações preventivas minimizam a pressão de lagartas como no caso as helicoverpas, que não apresentam pressão devido aos manejos. “Para o momento atual da maioria das áreas deve se ter uma atenção quanto a pressão de lagartas spodoptera e falsa medideira, assim como os ácaros. Para os percevejos,  deve- se manter o manejo a fim de que a população deste inseto baixe, minimizando  os impactos e perdas”, garante.

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