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PANDEMIA

Transportadores escolares relatam dificuldades e pedem apoio do poder público

Há doze meses sem conseguir trabalhar, com a suspensão das aulas presenciais, transportadores escolares enfrentam dificuldades. Na manhã dessa quinta-feira, 18, a proprietária da empresa Várzea Grande, Suzana da Rosa, o proprietário da empresa WesTur, Cláudio Westphalen, e o dono da empresa Pantz, Diordi Pantz, participaram do programa Giro Regional da Gazeta FM 98.1.

Na oportunidade, Suzana destacou que, sem perspectiva de retorno, não há como prever o futuro da empresa. “No nosso caso são 20 famílias de funcionários que dependem do nosso serviço. Trabalhamos exclusivamente com transporte escolar em cinco municípios e essa pandemia afetou diretamente nossa renda, nossa subsistência”, disse. Ela disse que é preciso um amparo do Poder Público, porque segundo ela, o governador do Estado, Eduardo Leite, aprovou o adiantamento às empresas, mas esse recurso acabou não chegando aos transportadores.

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A empresária pediu que os prefeitos se coloquem no lugar deles, que estão com dificuldades para sustentar a própria família. “Estamos aqui para reivindicar alguma coisa, que eles tenham um pouco de sensibilidade e olhem para as empresas de transporte escolar, porque se demorar mais dois, três meses, não sei se teremos condições de retomar as atividades.” Suzana pontuou que para colocar os veículos em dia muitos gastos serão necessários.

Cláudio Westphalen salientou que trabalha com transporte particular e não tem ligação com órgãos públicos. Destacou que são muitas pessoas desempregadas e que se encontram em situações críticas. “É uma situação bem delicada. Não há empresa que consiga ficar um ano parada”, afirmou.

Suzana destacou que a entrega de atividades escolares não presenciais poderia ser repassada às empresas terceirizadas que têm contrato com as Prefeituras, algo que conforme ela, não seria fora da lei e ajudaria muito diante desse momento.

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Diordi Pantz presta serviço ao município de Passa Sete, com transporte escolar e linha regular. Ao todo, a empresa do transportador têm oito funcionários, contando ele e o irmão. Segundo Pantz, sem perspectiva de retorno às aulas, existe a possibilidade de demissão de empregados.

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No ano passado, Pantz buscou junto à Prefeitura de Passa Sete, um adiantamento, que foi negado pela assessoria jurídica do município, que, segundo ele, alegou incerteza com o retorno das aulas e escassez de recursos. Agora com a nova administração, o empresário ainda não fez o pedido de adiantamento, mas a Prefeitura oportunizou à empresa a entrega dos materiais não presenciais no município. Suzana destacou que eles não estão querendo o retorno das aulas no momento, apenas estão pedindo ajuda das prefeituras.

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Os transportadores ainda salientaram que não é fácil conseguir financiamento, até porque, segundo eles, muitos estão sem crédito. Suzana ainda reforçou o pedido de ajuda às administrações municipais, acrescentando que, quando as aulas retornarem, não sabe como estarão os veículos para cumprir com os contratos estabelecidos.

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